EUA ameaça impor novos impostos sobre produtos chineses
Reprodução/ Fox News
EUA ameaça impor novos impostos sobre produtos chineses

Subindo o tom da chamada "guerra comercial", os Estados Unidos estariam preparando uma lista de produtos importados chineses no valor total de US$ 200 bilhões, a serem taxados em 10% a partir de setembro.

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A informação de que o governo dos EUA ameaça acirrar a taxação de produtos chineses foi veiculada na imprensa norte-americana nesta quarta-feira (11), que cita fontes do governo de Donald Trump.

O objetivo do presidente republicano é diminuir a diferença entre o que os EUA vendem e compram da China – atualmente, o país é dependente de produtos industrializados chineses , como de resto o é o resto do mundo.

Na última sexta-feira (6), os EUA impuseram tarifas de 25% sobre bens chineses, totalizando US$ 34 bilhões, o que gerou a imediata reação de Pequim, com a adoção de impostos proporcionais sobre centenas de produtos americanos.

Mas Trump promete ampliar as tarifas para US$ 50 bilhões e, posteriormente, para US$ 500 bilhões. Os chineses, por sua vez, prometeram retaliar a cada vez que os EUA taxar seus produtos.

"O governo chinês, como sempre, não terá outra opção que adotar as medidas necessárias", informou o Ministério do Comércio em um comunicado, no qual qualificou as novas ameaças dos EUA de "totalmente inaceitáveis".

Já o vice-ministro chinês do Comércio, Li Chenggang, advertiu que "as elevações mútuas de tarifas em grande escala entre China e EUA conduzirão, inevitavelmente, à destruição do comércio entre os dois países".

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EUA ameaça retaliar Canadá e União Europeia e desgasta reunião do G7

Neste ano, a reunião do G7, o grupo das nações mais ricas da Terra, foi marcada pelo isolamento do presidente norte-americano, Donald Trump, do grupo. Isso porque ele se indispôs com o Canadá e com a União Europeia. O desentendimento rendeu até trocas de farpas entre o magnata e o outros líderes de Estado no Twitter.

Horas antes do início da reunião, Trump devolveu na rede social as críticas do anfitrião do encontro, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e do presidente da França, Emanuel Macron, que disseram em uma coletiva em Montreal que uma discussão sobre retaliações sobre a política tarifária de importações sobre o aço e o alumínio adotada por Washington deve ser realizada. 

No que foi considerado um ato de desrespeito, Trump abandonou a reunião antes do fim. Com o acirramento da guerra comercial, EUA ameaça se distanciar de seus principais parceiros comerciais e diplomáticos.

* Com informações da Ansa

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