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"Digo às pessoas que não venham ilegalmente ao nosso país", disse Trump sobre crise de crianças imigrantes

O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (10) que a solução para a crise das crianças imigrantes separadas dos pais na fronteira do país com o México é “que não venham ilegalmente”.

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O republicano foi questionado pela imprensa local sobre a data limite em cumprir a decisão de reunir as crianças imigrantes aos responsáveis hoje, antes de embarcar para a Bruxelas, ao que respondeu que “deveriam chegar legalmente”.

“[Sobre a crise], tenho uma solução. Digo às pessoas que não venham ilegalmente ao nosso país. Essa é a solução. Vejam como fazem outras pessoas. Elas chegam legalmente”, destacou o presidente americano.

Política de separação de crianças imigrantes e pais

O governo republicano de Trump vive pressão depois da política de “tolerância zero” contra a imigração no país, que fez com que ao menos três mil crianças fossem separadas de seus pais depois de atravessarem a fronteira de maneira ilegal. Alvo de polêmica e críticas tanto de democratas quanto de republicanos – incluindo a primeira-dama Melanie –, o presidente decidiu entregar os menores aos responsáveis, mas, até agora, apenas 500 foram reunidos aos pais.  

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Com a medida suspensa em meados de junho, agora o governo lida com os questionamentos acerca do tema. O juiz Dana Sabraw, do tribunal de San Diego, na Califórnia, estabeleceu no final do mês passado que “crianças menores de cinco anos deveriam estar com os pais até esta terça-feira (10), e que o restante teria de se reunir aos responsáveis até o dia 26 de julho”.

Contudo, no dia da data limite do prazo estabelecido pelo juiz, ainda há crianças que não foram devolvidas. Nesse contexto, Trump apenas respondeu à imprensa que “temos leis e temos fronteiras . Não venham ao nosso país de maneira ilegal. Não é algo bom”.

Ontem, advogados do Departamento de Justiça se reuniram com o juiz a fim de apresentar o que já foi feito até agora: duas crianças retornaram aos seus pais, e ainda seriam entregues entre 54 e 59 menores de cinco anos. Desse modo, cumpririam em parte o prazo imposto por Sabraw – que estabeleceu que 102 crianças deveriam se reunir aos seus pais nesta terça.

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De acordo com as autoridades, os dois casos das crianças imigrantes devolvidas foram mais ágeis porque “os pais continuam em custódia das autoridades federais”. Donald Trump chegará hoje a Bruxelas para a cúpula de líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), depois seguirá ao Reino Unido e deve concluir a viagem à Europa no dia 16 de julho, em Helsinque, onde se reunirá com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

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