Indiana matou o marido porque estava com dor de cabeça
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Indiana matou o marido porque estava com dor de cabeça

Quatro dias após o casamento de Sinki Devi, de 23 anos, e Ravindra Singh, de 30 anos, a história dos dois indianos, que mal havia começado, acabou de um jeito bastante trágico. Singh foi encontrado morto em sua cama na madrugada da última quarta-feira (4) e a suspeita de cometer o crime é sua esposa recém-casada, confessou que matou o marido depois de ter sofrido de uma “dor de cabeça terrível”.

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Devi teria atacado o marido quando os dois estavam no quarto. O casal teria ido dormir e, de acordo com seu depoimento aos policiais, sem brigas, na noite de terça-feira (3), quando a jovem teria atacado o companheiro. A indiana afirmou que matou o marido com uma foice.

O incidente ocorreu no vilarejo de Mukimpur, no estado indiano de Bihar, no nordeste do país, que faz fronteira com o Nepal.

A mãe da vítima foi quem denunciou o caso à polícia. Por volta da primeira hora de quarta-feira, Bhagwati Kunwar, que morava com o casal, ouviu gritos até que decidiu se levantar e bater na porta do quarto do filho com a esposa para verificar o que estava acontecendo.

Segundo o relato da polícia, Kunwar teria ficado mais de dez minutos batendo na porta até que Devi a deixasse entrar.

Quando conseguiu acesso ao cômodo, a mãe informou às autoridades que encontrou seu filho deitado em uma poça de sangue, e pediu ajuda de familiares e vizinhos que levaram o homem sangrando ao hospital mais próximo.

Singh foi declarado morto na chegada a unidade de saúde, e Devi foi presa e acusada do homicídio do marido. Ela teria cortado o corpo do homem antes de ter golpeado sua garganta com uma foice, causando a morte.

Um porta-voz da polícia afirmou que a recém-casada - agora viúva - parecia "extremamente calma", apesar de ter presenciado a morte sangrenta de seu parceiro.

Mulher mata namorado durante sexo

Polícia informou que Anastasia Onegina  matou e guardou restos mortais de Dmitry Sinkevich para fazer ritual satânico
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Polícia informou que Anastasia Onegina matou e guardou restos mortais de Dmitry Sinkevich para fazer ritual satânico

Outro caso em que a companheira mata o parceiro aconteceu na Rússia. Uma mulher confessou ter matado o namorado durante o sexo e depois desmembrado o corpo dele . De acordo com informações do jornal Metro , Anastasia Onegina, de 21 anos, escondeu os restos mortais de Dmitry Sinkevich, de 24 anos, na geladeira da casa onde viviam juntos para realizar um ritual satânico. O caso ocorreu em fevereiro deste ano e foi retomado pela mídia devido aos avanços nas investigações policiais.

A polícia de Oryol informou que durante os meses de investigação descobriu que Anastasia assassinou Dmitry enquanto faziam sexo, e depois cortou e congelou braços, pernas e pênis da vítima. Inicialmente, a acusada negou seu envolvimento com a morte do rapaz para a execução do ritual satânico , alegando que “teria encontrado o corpo do companheiro já sem vida após um jogo erótico”.

Mas, a russa confessou o crime semanas depois, e disse ter desmembrado o namorado depois de tê-lo estrangulado de forma violenta durante o sexo “por medo de ser incriminada injustamente”. Segundo testemunhas ouvidas pelos oficiais, o casal era conhecido no bairro por ser adepto ao ocultismo e por participar de práticas sadomasoquistas .

"Eles faziam orgias praticamente todas as semanas. A vizinhança inteira sabia que gostavam de sadomasoquismo e de outras coisas parecidas", ressaltou um vizinho que não foi identificado.

Pistas apontam que crime ocorreu em função de ritual satânico

Durante um encontro no tribunal, a advogada Yulia Minazova comunicou que os dedos do ex-companheiro de Anastasia foram cortados de uma forma que fizesse que estivessem dobrados. Para Minazova, tal fato evidencia elementos de ritos e sacrifícios de invocação, já que as mãos da vítima estavam semelhantes as do deus pagão Bafomé.

Representado pela figura de um humano com cabeça de bode, a figura que representa a reprodução e a fecundidade atualmente é associada ao ocultismo devido ao francês Eliphas Levi, que, em seu livro "Dogma e Ritual da Alta Magia", contextualizou a figura de Bafomé com a imagem panteística mágica do absoluto.

Estudiosos da vertente consultados pelo jornal britânico explicaram que a morte de Dmitry e o possível sacrifício ocorreram na última noite do ciclo lunar, em 11 de fevereiro, o que traz à tona outro fator crucial para a execução de um ritual. Assim como a advogada, eles destacaram que os dedos dos pés da vítima estariam fundidos, como os cascos da figura pagã.

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"Esse desmembramento não foi pragmático, e sim criativo. Parece muito ter sido realizado para um ritual satânico, uma espécie de sacrifício”, acrescentou Minazova. A polícia concluiu que Anastasia Onegina limpou a cena do crime de maneira que não deixasse rastros, e poderá ser condenada à prisão após os resultados das avaliações psiquiátricas.

Já o caso envolvendo a mulher indiana, apesar de a polícia ainda continuar com as investigações, ainda não foi decretada sentença culpando a esposa. No entanto, Devi confessou o crime e afirmou que matou o marido porque sofria de uma dor de cabeça "muito dolorosa" durante a noite.

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