Sara, mulher de Benjamin Netanyahu, foi indiciada por gastar dinheiro público em comida gourmet
Reprodução/Haaretz
Sara, mulher de Benjamin Netanyahu, foi indiciada por gastar dinheiro público em comida gourmet

A esposa do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi indiciada na manhã desta quinta-feira (21) sob a acusação do crime de fraude. De acordo com a denúncia, Sara Netanyahu teria gastado 360 mil shekels – a moeda israelense – com comida gourmet. O valor, quando convertido, equivale a cerca de R$ 375 mil.

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Segundo o jornal israelense  Haaretz , Sara é investigada por supostamente ter dado ordens aos funcionários da residência oficial do primeiro-ministro, em Jerusalém, para encomendar refeições de restaurantes caros, mentindo que não havia cozinheiros na equipe. Tal prática não é permitida na lei de Israel, principalmente quando se fala sobre um valor tão alto gastados em comida gourmet

Por conta dessa denúncia, a senhora Netanyahu e o antigo diretor do gabinete do primeiro-ministro israelense Ezra Saidoff, foram acusados de fraude e abuso de confiança. Saidoff, além disso, já responde na justiça pela acusação de falsificação de documentos.

Sara vem sendo acusada com frequência por, supostamente, estar assumindo um comportamento abusivo e vivendo com extravagância. 

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O indiciamento da esposa do primeiro-ministro de Israel surge depois de algumas tentativas da justiça de chegar a uma resolução do assunto com procuradores. Porém, ela se recusou a pagar ao estado israelense o valor das refeições e a admitir que as alegações contra ela seriam verdadeiras.

Netanyahu fala em 'caça às bruxas' 

Por sua vez, o primeiro-ministro também vem enfrentando várias investigações policiais sobre a alegada corrupção.  Netanyahu negou qualquer irregularidade, descartando as acusações contra ele e sua esposa e as associando as uma 'caça às bruxas' da mídia.

A esposa do primeiro-ministro não deu nenhuma declaração pública, porém os investigadores reuniram provas de que Sara Netanyahu estava ciente de que estava infringindo a lei com os seus pedidos de delivery.

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Mesmo assim, apesar da consciência dos seus atos, Sara não foi impedida de ter usado dinheiro público para fazer encomendas de comida gourmet .

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