Melania Trump criticou medida de seu marido, o presidente Donald Trump
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Melania Trump criticou medida de seu marido, o presidente Donald Trump

Melania Trump, esposa do presidente dos Estados Unidos, protagonizou um feito inédito: ela criticou uma política radical adotada pelos EUA por orientação de Donald Trump, que quer impedir a entrada de imigrantes ilegais no país.

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Donald Trump vem sendo criticado por personalidades norte-americanas e organismos internacionais por causa da política de separar crianças de pais que cruzam a fronteira ilegalmente. Estima-se que pelo menos 2 mil crianças tenham sido tiradas de seus pais na divisa entre México e Estados Unidos e levadas para campos de acolhimento diferentes.

"A primeira-dama odeia ver crianças separadas de suas famílias e espera que ambos os lados [democratas e republicanos] possam se unir para obter uma reforma migratória de sucesso", disse a porta-voz de Melania , Stephanie Grisham, no último domingo (17).

"Ela acredita que devemos ser um país que segue todas as leis, mas também um país que governe com o coração", acrescentou. Já a ex-primeira-dama Laura Bush publicou um artigo no jornal The Washington Post afirmando que a separação de pais e filhos é "cruel, imoral e desoladora".

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Por sua vez, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos (Acnudh) qualificou essa política como "inadmissível", enquanto a ONG Anistia Internacional afirmou que essa é uma "forma de tortura".

O objetivo do governo dos EUA é dissuadir pessoas que estejam pensando em cruzar a fronteira ilegalmente com suas famílias. "Não queremos que aconteça conosco o que está acontecendo com a Europa com a imigração", escreveu Donald Trump em sua página nas redes sociais da internet, afirmando que "o povo da Alemanha está se virando contra sua liderança".

Ele se refere à crise que ameaça o mandato da chanceler Angela Merkel, cuja política de acolhimento é criticada por parte de sua base conservadora. Trump também acusa os imigrantes ilegais de serem "ladrões e assassinos" e de usarem crianças para "entrar no país".

* Com informações da ANSA

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