O diálogo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte nunca foi tão longe. Prova disso é o 'encontro do século', entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que ocorreu nessa terça-feira (12), onde foi assinado um acordo de paz entre as duas nações.
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Porém, embora o possível fim dos exercícios militares dos Estados Unidos na Coreia do Sul – prometido no acordo de paz – seja benéfico para a península como um todo, ele preocupa o governo do Japão. Afinal, a nação associa tais movimentos à segurança da região.
"As manobras militares conjuntas das forças militares dos Estados Unidos e Coreia do Sul têm uma importância relevante para a preservação da segurança da região", disse o ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera.
"O governo de Tóquio continuará a manter a pressão no regime de Pyongyang", garantiu. Por fim, o Japão ainda informou que "está prestes" a instalar um sistema de defesa antimíssil para se proteger da "ameaça" norte-coreana.
Negociações e uma nova história entre os EUA e a Coreia do Norte
Após deixar a Cúpula de Cingapura, onde se encontrou com Kim Jong-un, Trump, disse que está disposto a acabar com os "provocativos e caros" exercícios militares com a Coreia do Sul. Além disso, afirmou que a Coreia do Norte não é mais uma ameaça nuclear.
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"Vamos parar as manobras militares, o que nos poupará muito dinheiro, a não ser que as negociações futuras não aconteçam como deveriam", afirmou o mandatário norte-americano.
Mais cedo, ainda nesta quarta, a Coreia do Sul confirmou publicamente a possibilidade apresentada por Trump, de forma a colaborar com a desnuclearização da região.
"Enquanto houver negociações sérias entre a Coreia do Norte e os EUA para a desnuclearização da península e o estabelecimento do acordo de paz , acreditamos que é preciso considerar várias formas de promoção deste diálogo", afirmou o porta-voz da Presidência sul-coreana, Kim Eui-kyeom.
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* Com informações da Agência Ansa.