Um grupo de cães de rua matou seis crianças no norte da Índia, na última sexta-feira (4). Segundo o jornal britânico The Guardian , cerca de 12 crianças – com idades entre cinco e 13 anos – vieram a falecer no estado de Uttar Pradesh, desde novembro do ano passado, por conta de ataques envolvendo esses animais.
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O policial Anand Kulkarni alegou que o ataque ocorreu quando as vítimas colhiam mangas, saíam para usar o banheiro e iam para a escola. Alguns aldeões acreditam, inclusive, que os episódios aumentaram depois de um matadouro ilegal nas proximidades ser fechado, tornando os cães mais agressivos e famintos.
Autoridades da Educação do país destacam ainda que uma queda significante na frequência dos alunos em classe foi percebida. Devido a isso e ao aumento dos ataques, os pais foram orientados a acompanhar seus filhos na ida e na volta da escola e a não os deixarem sozinhos nos momentos de lazer fora das casas.
"Avisos públicos foram feitos em vilarejos. Nós sugerimos que crianças não sejam autorizadas a sair para brincar por alguns dias, até que esses cães sejam pegos e a vila volte a ficar segura novamente", disse o policial.
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Depois dos últimos ataques, os moradores passaram a capturar os animais por conta própria como uma forma de prevenir novas mortes no local. Junto a quatro equipes ambientais, 24 animais foram levados do distrito.
Ataque de leopardo em safári na África
Também nessa sexta-feira, uma criança de três anos morreu ao ser capturada e devorada por um leopardo em um safári em Uganda, no leste africano. De acordo com informações do Mirror , o menino – que era filho de um guarda florestal do parque – estava com a babá no momento do ataque.
O porta-voz ambiental do Parque Nacional Queen Elizabeth, Bashir Hangi, afirmou que a criança, que não teve a identidade divulgada, estava em um pavilhão sem grades de proteção, e seguiu a babá, sendo surpreendido pelo leopardo durante o trajeto. Segundo Hangi, os restos do corpo do garoto foram achados um dia depois do acidente.
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"A babá relatou que ouviu gritos, e que, só depois, notou que eram da criança que cuidava. Ela disse ter tentado salvar o menino do ataque , mas que não teve sucesso no resgate. Nós realizamos as buscas, e encontramos o crânio do garoto no meio da selva. Estamos tentando retirar o leopardo da natureza, pois temos receio de que ele volte a matar mais pessoas por ter experimentado carne humana”, concluiu.