Ao menos três civis morreram e outros 26 ficaram feridos na Síria neste domingo (25), de acordo com a agênda de notícias EFE . Bombardeios e ataques foram realizados na região de Ghouta Oriental, reduto da oposição na região de Damasco. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, um ataque das forças do regime em Hamuriya, deixou uma mulher morte e feriu sete civis.
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Ainda de acordo com o observatório, em Beit Saua, um homem morreu e outros sete ficaram feridos na Síria após um ataque aéreo. Em Sabqa, uma pessoa morreu e dez ficaram feridas, e em Kafr Batna, outras duas ficaram feridas. A organização também destacou que as regiões de Hush al Dawahra e Al Shifunia foram alvo de explosivos lançados por helicópteros do regime de Bashar al-Assad.
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Apesar dos combaters entre as forças governamentais e o grupo islamita Exército do Islã, o observatório afirmou que a noite de sábado (24) foi a mais tranquila desde o início da escalada militar em Ghouta, há uma semana, já que não houve registro de mortes. Os combates ocorreram em Al Shifunia, com armas pesadas e metralhadoras, e foram os primeiros na região desde o último domingo (18).
Os confrontos ocorreram pouco tempo tempos do Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovar um acordo de 30 dias de cessar-fogo na região. A resolução foi estabelecida após o país registrar 500 civis mortos, principalmente, em Ghouta. A previsão inicial era que ficassem isentas somente as ações contra Estado Islâmico, Al-Qaeda, al Nusra e outros "grupos, indivíduos e entidades" filiadas ao terrorismo.
"Não é guerra, é massacre"
Na segunda-feira (19), cinco hospitais foram bombardeados pelas forças pró-governo. "Estamos diante do massacre do século 21", disse um médico no leste de Ghouta ao jornal The Guardian .
E acrescenta: "Pouco tempo atrás, uma criança veio a mim com a pele azulada, respirando muito mal, a boca cheia de areia. Esvaziei-a com as minhas mãos. Não encontraremos respostas sobre o que fazer com isso em nenhum livro médico. Uma criança ferida respirando com pulmões cheios de areia".
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Em 2013, a região de Ghouta foi atingida por um ataque químico com gás sarin, que deixou mais de 1,3 mil mortos, de acordo com profissionais de saúde da região. O uso desse tipo de arma é visto como um crime de guerra por organismos de controle de direitos humanos. Na época, o regime da Síria também usou aviões de combate e bombardeio de artilharia contra a população local.