Depois de Jerusalém ser reconhecida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como a capital de Israel – contrariando a comunidade internacional, que discorda quase que unanimamente do republicano –, os israelenses decidiram construir uma linha ferroviária da cidade santa a Tel Aviv .
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Segundo informações do jornal local Yediot Ahronot , uma das estações desse trem será dedicada a Donald Trump , em agradecimento ao polêmico reconhecimento de Jerusalém como capital do país. A notícia foi divulgada nesta quarta-feira (27).
A linha terá início na parte ocidental de Jerusalém – local em que chegam os trens provenientes de Tel Aviv – e terá 50 metros de profundidade.
Segundo o jornal israelense, a iniciativa é do ministro de Transportes, Yisrael Katz, que enxerga o novo trajeto ferroviário como um "projeto nacional". Os custos para a realização estão estimados em 2,5 bilhões de shekel (aproximadamente R$ 2,38 bilhões).
Agradecimento a Trump
No dia 6 de dezembro, o presidente Trump cumpriu sua promessa de campanha norte-americana de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. O reconhecimento foi feito por meio de um comunicado oficial.
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Dessa maneira, o magnata anunciou a transferência da embaixada dos Estados Unidos a cidade considerada sagrada para várias religiões, o que desencadeou uma série de duras críticas internacionais.
Apesar das críticas, Benjamin Netanyahu , presidente de Israel, é grato ao republicano pelas declarações e, por conta disso, aprova a homenagem a Trump em uma das estações da linha férrea que unirá Tel Aviv ao Muro das Lamentações.
O muro, porém, não faz parte da região demarcada por Israel em 1967, além de estar localizado próximo a pontos sagrados do Islã. Recentemente, em 15 de dezembro, a Casa Branca anunciou que o presidente poderia fazer mais um anúncio, reconhecendo o Muro das Lamentações como parte de Israel.
Porém, Donald Trump ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Há expectativas de que esse anúncio seja feito no início de 2018, marcando o começo do segundo ano de mandato do magnata, no comando dos Estados Unidos.
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* Com informações da Agência Ansa.