Após ser destituído da presidência da Catalunha e ser indiciado pela procuradoria da Espanha , Carles Puigdemont foi para a Bélgica e pode pedir asilo político no país sede da União Europeia . Apesar de não confirmada, a hipótese parece provável após o advogado do ex-líder catalão ter confirmado que Puigdemont estava de fato em Bruxelas.
A informação do pedido de asilo foi divulgada por veículos da imprensa espanhola. Ele e quatro ex-secretários da Catalunha estariam estudando fazer o requerimento, após a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da Espanha.
"Posso confirmar que Carles Puigdemont me nomeou como seu representante legal, já que está atualmente na Bélgica”, afirmou o advogado Paul Bekaertm, que já defendeu membros do movimento separatista e terrorista ETA, do país Basco - região da espanha que também reinvidica se separar da Espanha. Mas Bekaertm não confirmou informações sobre um eventual pedido de asilo.
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Primeiro dia de intervenção
O governo espanhol começou, de fato, a exercer controle direto sobre a região autônoma da Catalunha nesta segunda-feira (30), primeiro dia útil após a destituição de todos os líderes catalães, na última sexta-feira (27).
Além de Puigdemont, cerca de 150 funcionários foram obrigados a deixar seus postos nos ministérios e no Parlamento da Catalunha a partir de hoje, segundo dados oficiais.
A denúncia na justiça espanhola foi feita pelo procurador-geral do Estado espanhol, Juan Manuel Maza. Ele pediu o indiciamento de Puigdemont e de seus ministros por "rebelião" e "sedição", ou seja, um ato rebelde contra uma autoridade.
E, mais uma vez, a queda do movimento separatista parece evidente. Isso porque a presidente do Parlamento catalão, Carme Forcadell, acatou a decisão do governo de Madri e informou, hoje, que a entidade "foi dissolvida". Forcadell também não convocou a reunião de hoje e ainda informou que estão cancelados os encontros com a presidência da região.
O Parlamento local, controlado por Carles Puigdemont, declarou a indepêndencia da Catalunha na última sexta feira (27) , seguido pela decisão de Madrid de intervir na região.
*com informações da Agência Brasil, da Ansa e da TV Globo