Motorista teria jogado o carro contra a pizzaria de forma deliberada, segundo polícia de Paris
Reprodução/Twitter
Motorista teria jogado o carro contra a pizzaria de forma deliberada, segundo polícia de Paris

Uma menina de oito anos foi morta, e outras cinco pessoas ficaram feridas depois que um carro entrar no terraço de uma pizzaria em uma cidade próxima de Paris, nesta segunda-feira (14), segundo informou a polícia francesa. As informações são do jornal “The Guardian”.

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De acordo com as autoridades, uma BMW foi "usada de forma deliberada" para atacar o restaurante que fica em um shopping center na região de Seine-et-Marne, que fica a 55 km a leste de Paris . Um funcionário do serviço nacional afirmou que o motorista foi preso logo após o incidente de hoje.

"O carro entrou no terraço e chegou ao bar. O motorista tentou reverter o carro, mas alguém conseguiu impedi-lo. Então os oficiais de segurança chegaram rapidamente. Havia cerca de 20 pessoas na pizzaria”, contou.

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De acordo com a Agência "Ansa", o motorista seria um homem de 32 anos, que está sob custódia da polícia, e já teria sido interrogado. Aos investigadores, o agressor disse que sofre de depressão e que tentara se suicidar um dia antes, sem sucesso. Fotos divulgadas nas redes sociais mostram um veículo cinza preso na entrada do restaurante, que fica na área comercial do vilarejo. 

Outros casos

Um homem argelino usou seu carro contra um grupo de soldados franceses na semana passada, e um ataque de caminhão na cidade de Nice, ao sul da França, deixou 86 pessoas mortas um pouco mais do que um ano atrás. Atentados terroristas estão sendo, frequentemente, realizados com o uso de veículos como armas nos últimos anos.

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Um funcionário judicial disse que o Ministério Público de Paris, que supervisiona as investigações francesas sobre terrorismo, afirmou que o departamento não está envolvido no caso porque não existe nenhuma prova de terrorismo no incidente de hoje, até agora. Outro oficial de segurança disse que não há evidências de motivações extremistas políticas ou religiosas. Porém, as duas autoridades afirmaram que veem as ações do motorista como um "ato deliberado". 

*Com informações do "The Guardian" e da Agência Ansa

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