Um carro-bomba se chocou em um microônibus na manhã desta segunda-feira (24), por volta das 6h40 (horário local) em Cabul, no Afeganistão. O episódio, considerado atentado terrorista pelas autoridades, causou a morte de 35 pessoas.
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De acordo com as autoridades locais a Al Jazeera, o Talibã reivindicou o ataque. Além disso, Najib Danish, porta-voz do Ministério do Interior, afirmou que o número de vítimas no ataque em Cabul pode aumentar ainda mais.
Segundo o Ministério da Saúde, 24 pessoas morreram na hora e outras 42 ficaram feridas, mas fontes da entidade já informam que o número de mortos chega a 35.
O atentado teve como alvo um ônibus que transportava funcionários do Ministério do Petróleo em um horário em que as ruas da cidade estavam lotadas de pessoas.
Em nota, o Ministério do Interior informou que o ato foi "um ataque criminoso contra a humanidade". Para o titular da pasta, Basir Mujahed, o atentado terrorista ocorreu "em um das horas mais agitadas do dia", o que agravou o número de vítimas.
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"Há muito tráfego de carros com pessoas indo para trabalhar, para universidades, para escolas. Muitas lojas tinham recém aberto", destaca ainda.
O local do ataque talibã ainda ocorreu em uma área repleta de casas de parlamentares e políticos do país, como do vice-coordenador do governo afegão, Muhammad Muhaqiq.
Segundo o porta-voz do governo, Omid Maisom Mohaqeq, "acreditamos que ele queria atingir a casa dele, mas foi bloqueado por guardas".
Ataque em funeral
No mês passado, sete pessoas morreram quando atentados suicidas atingiram o funeral do filho de um político morto em protesto contra o governo, em Cabul. Naquela época, o Talibã havia negado a autoria do ataque que feriu 119 pessoas e deixou pelo menos sete mortos. O funeral de Salim Ezadyar, filho de um senador afegão, contou com a presença do primeiro-ministro Abdullah Abdullah, que escapou ileso, segundo o governo.
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* Com informações da Agência Ansa e da Agência Brasil.