Ministério informou também que o ataque contra o Estado Islâmico destruiu 16 veículos militares e depósito de munição
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Ministério informou também que o ataque contra o Estado Islâmico destruiu 16 veículos militares e depósito de munição

A Rússia anunciou neste sábado (17) que matou dois comandantes do Estado Islâmico na Síria. Abu Omaral-Beljiki e Abu Yassin al-Masri foram mortos durante bombardeios perto da cidade de Deir al-Zor nos dias 6 e 8 de junho, segundo a agência de notícias Interfax.

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Além dos dois comandantes, o Ministério da Defesa também afirmou ter matado 180 militantes no mesmo ataque aéreo na cidade. De acordo a agência Reuters, entretanto,   Hisham al-Hashimi, consultor sobre o Estado Islâmico para governos do Oriente Médio, está cético em relação o anúncio deste sábado.

De acordo com o especialista, Abu Yassin al-Masri é a mesma pessoa que Abu al-Haj al-Masri, que teria sido morto em Raqqa em maio. Além disso, o outro líder, Abu Omaral-Beljiki e dificilmente estaria na Síria no momento do ataque, afirmou Hisham al-Hashimi. Para ele, os russos estão tentando melhorar sua imagem no combate ao grupo extremista.

Ataque

O ministério informou também que o ataque no início de junho destruiu 16 veículos militares e um depósito de munição. O grupo estaria se preparando para atravessar as defesas da guarnição o Exército sírio quando foi bombardeado.

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Líder do grupo extremista

Na sexta-feira (16), o ministro de Defesa da Rússia afirmou que outro ataque aéreo, realizado no mês passado, pode matado o líder número um do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi. A informação, entretanto, ainda não foi confirmada.

Abu Bakr al-Baghdadi teria nascido em Samarra, norte de Bagdá, em 1971, e se juntado à rebelião que começou a surgir no Iraque logo depois da invasão liderada pelos EUA em 2003. As informações sobre o líder terrorista são de difícil acesso. 

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Algumas informações apontam que ele já era um militante jihadista durante a era de Saddam Hussein. Outros sugerem que ele foi radicalizado durante os quatro anos em que foi mantido em Camp Bucca, uma academia dos EUA no sul do Iraque, onde muitos comandantes da Al-Qaeda foram presos.

Segundo analistas, Baghdadi é visto como um comandante de campo de batalha estrategista  e isso seria um dos pontos mais atraentes para jovens jihadistas em comparação à Al-Qaeda, que é liderada por Ayman al-Zawahiri, um teólogo islâmico.

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