Uma mulher tentou cruzar barreiras de segurança e atropelar policiais em frente ao Capitólio na manhã desta quarta-feira (29), segundo divulgou a rede de TV CNN . A polícia do Capitólio teria reagido, atirando contra o carro. As autoridades norte-americanas afirmaram que não houve feridos.
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A mulher, que dirigia o carro
em alta velocidade, acabou sendo pega e levada sob custódia pelos oficiais. Ela está detida, de acordo com um porta-voz do Departamento da Polícia Metropolitana dos Estados Unidos. O incidente aconteceu na Independence Avenue, por volta das 9h30 locais.
De acordo com a rede ABC News , o FBI afirmou que ajudaria a polícia do Capitólio na cena do crime. Não há nenhuma indicação clara de um motivo, ou mesmo se foi um ato intencional da mulher. Até o momento, dois quarteirões dos arredores continuam fechados para passageiros e carros, e há policiais circulando de bicicleta em torno Botanical Garden.
A polícia realizará uma coletiva de imprensa para mais detalhes.
Atentado em Londres
O incidente nos Estados Unidos nesta quarta-feira acontece uma semana depois de um atentado na cidade de Londres, quando um homem atropelou dezenas de pessoas na Ponte de Westminster, depois seguindo até o prédio do Parlamento, onde tentou entrar, esfaqueando um agente da polícia.
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No atentado, pelo menos cinco pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas, sendo que algumas das vítimas continuam internadas em estado crítico. Das quarenta pessoas que se feriram, três são policiais, totalizando em 12 vítimas britânicas. Dois são romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um chinês, um irlandês, dois gregos, um português e pelo menos três são estudantes franceses.
Após os ataques ocorridos na última semana, a Ministra do Interior do Reino Unido, Amber Rudd, afirmou que as agências de inteligência deveriam ter acesso a todas as plataformas de mensagens, como por exemplo, o Whatsapp. Esse acesso irrestrito aos dados, segundo Rudd, ajudaria no combate ao terrorismo.
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O motorista do carro foi identificado como sendo o britânico Khalid Masood. Apesar de o grupo extremista Estado Islâmico afirmar que ele era “um dos soldados do califado”, a Polícia Metropolitana de Londres negou ligação ao EI ou à Al-Qaeda. No último fim de semana, a Scotland Yard já havia afirmado com que o homem de 52 anos agira sozinho.