Um político indiano está sendo investigado pelo assassinato de uma jovem que o acusou junto a seus assessores por estupro coletivo. Detetives envolvidos no caso acreditam que a moça, que tinha cerca de 20 anos, foi envenenada e enforcada antes de ter seu corpo descartado em frente a uma escola, onde foi encontrado.
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Quando o estupro coletivo aconteceu, ela ainda era menor de idade. A jovem foi atacada e brutalmente violentada por um grupo de oito homens em setembro de 2013, na cidade de Sultanpur, na Índia. Na época, ela e sua família acusaram o membro da assembleia legislativa Arun Verma de ter envolvimento na agressão, mas depois as queixas foram retiradas.
Verma nega que ele ou qualquer um dos membros de sua equipe estejam envolvidos no assassinato da moça. Quanto ao estupro, foi apontado que o político estava na assembleia quando o ataque aconteceu. Ainda assim, a polícia local afirma ter aberto uma investigação de homicídio contra o político.
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O caso
A moça saiu da casa de seus pais na noite de sábado (11) e disse que voltaria em alguns minutos, mas desapareceu. A autópsia do corpo foi conduzida e os profissionais afirmam que suas contusões são consistentes com enforcamento. Além disso, eles acreditam que ela foi envenenada, mas os resultados toxicológicos oficiais ainda não foram divulgados.
Os oficiais garantem que a morte da mulher não foi acidental. “Nós temos certeza de que foi um homicídio. Nós estamos consultando especialistas em ciência forense quanto a isso”, afirmou o superintendente designado ao caso ao portal britânico “The Mirror”.
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Procurando reeleição, Verma, que sempre negou envolvimento no estupro coletivo, afirmou não ter ligação nenhum com o assassinato e acredita ser um golpe de seus concorrentes políticos. “Arrastar meu nome nesse caso apesar de eu já ter sido inocentado das acusações é uma conspiração política contra mim. Eu vou ganhar de novo, mas meus rivais estão tentando me sabotar”, disse.