A poucos dias de assumir a Presidência dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump afirmou que o Obamacare, programa da área da saúde criado durante o mandato de Barack Obama, "em breve será história". Em vigor desde 1º de janeiro de 2014, o serviço distribui subsídios para ajudar famílias a manterem os custos de planos de saúde. Em seu perfil no Twitter, o presidente eleito considerou o programa "insustentável".
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Acabar com o programa criado por Obama foi uma das principais promessas de campanha de Donald Trump , que não terá dificuldades para revogá-lo, já que o Congresso tem maioria republicana. Na quinta-feira (12), o Senado norte-americano aprovou por 51 votos a 48, a resolução que cancela o programa. "O Senado deu um passo importante para a revogação e substituição do Obamacare , passando uma resolução que dá os instrumentos legislativos necessários para anular essa lei fracassada", disse o líder da maioria na Casa, Mitch McConnell.
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No dia seguinte, a Câmara dos Deputados também aprovou as mudanças, com 227 votos a favor e 198 contra. Quatro comissões foram criadas para elaborar o texto que substituirá as atuais regras. De acordo com o jornal britânico "The Telegraph", o Congresso norte-americano realizou dezenas de votações nos últimos anos para revogar ou, ao menos, alterar o programa. Os republicanos, no entanto, não tinham grandes expectativas por um cancelamento durante o mandato de Obama.
Sanções contra Rússia
O novo presidente dos EUA também adiantou que está disposto a retirar as sanções contra a Rússia. Em entrevista ao jornal "The Wall Street Journal", Trump disse que aceita se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, logo após assumir a Casa Branca, em 20 de janeiro, e discutir a situação dos dois países.
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As últimas sanções foram impostas pela administração de Obama em dezembro de 2016 pelos supostos ataques de hackers russos a informações sigilosas de Washington e à intervenção nas eleições presidenciais de novembro. Donald Trump, no entanto, admite que manterá estas sanções intactas "por um tempo".
* Com informações da Ansa