Passagem do furacão Otis pelo México
Twitter/@monitorwarr - 25.10.2023
Passagem do furacão Otis pelo México

Um estudo publicado pela Proceedings of the National Academy of Sciences aponta que os furacões estão se tornando cada vez mais fortes por conta das crises climáticas. Segundo a pesquisa, será necessária a adoção de uma classificação mais alargada para incluir as tempestades consideradas de "categoria 6", um número acima do padrão utilizado que vai de 1 a 5.

O estudo aponta que na última década foram detectadas cinco tempestades categoria 6, com ventos sustentados de 300 km/h ou mais. O aquecimento global seria o principal causador de tais tempestades, devido ao  aquecimento dos oceanos e da atmosfera.

Os especialistas defendem uma extensão à amplamente utilizada escala de furacões Saffir-Simpson , que foi desenvolvida no início da década de 1970 por Herbert Saffir, um engenheiro civil, e Robert Simpson, um meteorologista. 

O nível mais alto da escala é a 5 atualmente, que são quando os vendo causam danos catastróficos, como o de Nova Orleans pelo furacão Katrina em 2005 e o furacão Maria sobre Porto Rico em 2017. 

No novo estudo, eles apontam algumas tempestades que deveriam ser categorizadas com um nível a mais, como o  tufão Haiyan, que matou mais de 6.000 pessoas nas Filipinas em 2013, e o furacão Patricia, que atingiu uma velocidade máxima de 340 km/h quando se formou perto do México em 2015.

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