![Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente da Câmara Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente da Câmara](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/72/eb/5i/72eb5iyb9qysjdy25awidpvwk.jpg)
Nesta quinta-feira (25), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o Brasil vive "um momento difícil" para a pauta ambiental. Durante a posse do presidente do ICMBio, Mauro Pires, ela disse que a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) representa um contraponto à gestão do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL).
"Estamos vivendo um momento difícil. Esse é o momento das árvores fortes se colocarem na frente para proteger o que é essencial", afirmou Marina, dizendo que a posse de Pires só foi possível pela vitória de Lula na presidência.
Nessa quarta-feira (24), a ministra criticou a responsabilidade da demarcação de terras indígenas do Ministério dos Povos Indígenas ser passada à pasta da Justiça, assim como a perspectiva de esvaziamento do Ministério do Meio Ambiente.
Marina também vem defendendo a atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), sob liderança de Rodrigo Agostinho. O presidente do órgão, atualmente, é alvo de críticas do Congresso e de autoridades do Norte do país, após o Ibama negar uma licença solicitada pela Petrobras para perfuração de um poço de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, no Amapá.
A área técnica do Ibama já havia divulgado um parecer contra a perfuração na região litorânea. No entanto, o presidente do órgão, acompanhou o parecer.
De acordo com o documento, o plano da estatal para a perfuração da área não apresentava garantias que atendessem à fauna em possíveis acidentes com o derramamento de óleo, por exemplo. Além disso, outro ponto destacado foram as lacunas em relação à previsão de impactos da atividade em três terras indígenas em Oiapoque.
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