PF deflagra operação em gabinete de deputado estadual do Amapá - 05.07.2022
Divulgação PF Amapá - 05.07.2022
PF deflagra operação em gabinete de deputado estadual do Amapá - 05.07.2022

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (05), a 'Operação Fegatello' com o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em Macapá , em investigação que apura os crimes de peculato, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro , em razão de esquema de fraude na emissão de notas fiscais para obtenção de valores a título de cota parlamentar, no gabinete de um parlamentar do Estado.

Investigação

Os policiais deram cumprimento aos mandados de busca e apreensão em residências e empresas a capital amapaense, além do gabinete do deputado estudual que teve seu nome preservado pela polícia. Assim como as Operações Gambetto e Petrov , a ação desta manhã é decorrente da Operação En Passant , deflagrada em novembro de 2021, que apurou um esquema de desvio de dinheiro de cota parlamentar , que deveria custear despesas do exercício do mandato do deputado estadual.

"A PF identificou que investigados da operação de hoje cooptavam empresas, algumas de propriedade de parentes, para emissão de notas fiscais por serviços não prestados, ou prestados com valor menor, com o objetivo de se apropriar ou desviar valores da verba parlamentar recebidos a título de ressarcimento em favor de deputado", diz a nota.

Segundo a polícia, quando os intermediários de parlamentar encontravam dificuldade com algumas empresas para emissão das notas, conseguiam outras, de ramos diversos. Eram responsáveis, inclusive, pela descrição do que deveria constar das notas.

"Em outros casos, foram utilizadas empresas de fechada para justificar as notas fiscais. A PF verificou ainda indícios de que os operadores do esquema, em outras oportunidades, ajustavam um percentual de 10% a 13%, em sobrepreço, ao valor real do serviço prestado, indicado na nota, para posteriormente serem repartidos entre eles", continua.

Os investigados poderão responder pelos crimes de peculato, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão.

Com informações da Polícia Federal do Amapá*

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