O presidente Jair Bolsonaro manifestou neste domingo (9) a intenção de manter todos os ministros do seu governo, caso seja reeleito no 2º turno das eleições. A pergunta foi especificamente sobre a continuidade na pasta da Economia, do ministro Paulo Guedes.
Após fugir de pergunta na última quinta-feira (6), Bolsonaro hoje disse que "no que depender de mim, todos ficam". A declaração foi dada ao podcast 'Pilhado', do YouTube.
O presidente também anunciou que pretende manter o Auxílio Brasil de R$ 600 e ampliar o programa habitacional do governo.
"Com a economia indo bem, poso garantir um milhão de casas populares a partir do ano que vem, posso garantir produtos mais baratos, como o ovo", assegurou.
O presidente também indicou que manterá o "Orçamento Secreto", devido à dificuldade de extinguir as emendas do relator. O esquema recebe esse nome devido à falta de transparência na destinação dos recursos.
"Tu acha que o parlamento vai acabar com isso?", indagou.
Bolsonaro voltou a afirmar que vetou a proposta e tentou se desvencilhar da prática, que surgiu em 2020. O presidente, no entanto, não vetou a existência da verba, e sim a ampliação proposta pelo Congresso Nacional, que tentou superar o valor proposto no Orçamento, de R$ 30 bilhões .
"Eu não tenho nada a ver com isso. Quando o dinheiro sai daqui e entra no Estado, quem fiscaliza é o Tribunal de Contas do Estado, não é o Tribunal de Contas da União", disse.
Ele também criticou a estratégia do seu adversário no pleito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de só anunciar os prováveis ministros depois de vencer as eleições.
Ele ainda acusou o ex-presidente de ter a intenção de taxar as transações financeiras instantâneas do Pix.
O chefe do Executivo federal aproveitou a ocasião para elogiar os ministros, começando por Marcelo Sampaio, da Infraestrutura e o ex-secretário da Pesca Jorge Seif (PL), eleito senador por Santa Catarina. "Os pescadores são apaixonados por ele."
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