Neste sábado (8), a defesa do candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a remoção de uma publicação do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), que associa a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) ao Partido dos Trabalhadores.
A publicação do mandatário descumpre uma decisão liminar do tribunal que define a exclusão do conteúdo que diz que Marcola, líder do PCC, vai votar em Lula nas eleições de 2022 . Sob pena de multa de R$ 15 mil, Bolsonaro já havi sido proibido de publicar ou divulgar conteúdos similares.
Pela quarta vez seguida a campanha do ex-presidente pede a retirada dos conteúdos que associam o partido a facção criminosa . No entanto, dessa vez, a campanha de Lula pede que uma multa de R$ 60 mil seja apicada ao chefe do Executivo por descumprir a liminar.
"A maliciosa tentativa de vincular a Coligação representante (por seu candidato e o Partido dos Trabalhadores) a uma das mais vis organizações criminosas não possui outra intenção a não ser instalar o caos da desinformação no presente pleito", afirma o texto.
Bolsonaro republicou um suposto áudio interceptado da Polícia Federal em que Marcola declara voto no ex-presidente. Segundo algumas reprotagens, o líder da facção criminosa teria afirmado que Lula "é melhor [que Bolsonaro], mesmo sendo pilantra".
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