O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, iniciou nesta semana uma série de conversas com lideranças regionais do partido e sinalizou a desistência de lançar uma candidatura própria ao Palácio do Planalto. No Rio, terça-feira, Kassab e o prefeito Eduardo Paes (PSD) conversaram sobre liberar os estados para fazer palanques com diferentes presidenciáveis.
O movimento frustra o PT, do ex-presidente Lula, que vem costurando apoios a candidatos do PSD em estados como Minas Gerais e Pernambuco na expectativa de fechar uma coligação nacional já no primeiro turno, algo que desagrada uma ala do partido.
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Nas próximas semanas, Kassab deve reunir-se com os senadores Otto Alencar, da Bahia, e Omar Aziz, do Amazonas. Ambos já vinham manifestando apoio à candidatura presidencial de Lula, com aval da cúpula do PSD, mesmo quando o partido ensaiava ter candidato.
Sem um candidato próprio à Presidência, desejo inicial de Kassab, e com palanques estaduais liberados, o PSD tende a se aproximar de Lula em até 12 estados. Em seis, por outro lado, incluindo colégios eleitorais como Goiás e Paraná, a sigla pode se alinhar ao presidente Jair Bolsonaro.
Kassab deve desistir de uma candidatura própria do PSD ao Palácio do Planalto e como atuam Lula e o PT para angariarem apoios de políticos do PSD para palanques estaduais.