Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
Reprodução/Internet
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)

O Ministério da Educação ( MEC ) divulgou na tarde desta sexta-feira (02), uma nota afirmando que não houve erro na distribuição das notas da redação do Enem . Essa foi uma reclamação de estudantes durante os últimos dias nas redes sociais.

"O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que não há problemas técnicos identificados entre a disponibilidade das referidas notas pelo consórcio Cesgranrio-FGV, contratado para operacionalização do Enem, e o Instituto", diz a nota.

Ainda segundo o texto, a instabilidade apresentada no acesso aos resultados no momento da abertura do sistema na Página do Participante, no dia 29 de março, não impacta no banco de notas , que foi previamente composto por rigoroso processo de segurança da informação.

"A partir do completo restabelecimento do sistema, ocorrido às 9h30 do dia 30 de março, começaram diversos questionamentos públicos de participantes sobre a atribuição das notas de redação, e não sobre sua correção. Sobre este fato, o Inep reforça que o processo de correção das redações do Enem é acompanhado em todas as suas etapas e segue rigorosamente os critérios estabelecidos pelo Instituto", diz o MEC.

O ministério afirmou ainda que a Diretoria de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais do Inep conferiu as notas brutas extraídas do sistema de correção das provas e as notas apresentadas a todos os inscritos, por meio da Página do Participante .

"As análises, já concluídas, garantem que todas as notas apresentadas aos participantes estão de acordo com as notas finais calculadas após a atribuição de pontos de todos os corretores de redação. Os textos dos participantes, transcritos na folha de redação da prova do Enem, podem passar por até quatro correções para o cálculo da média final", diz o texto.

Logo após o anúncio das notas do Enem, estudantes começaram a reclamar da correção da redação e uma hashtag foi criada pedindo ao Inep que analise se houve erro. Em 2019, estudantes começaram com a #erronoenem e quase nove mil provas foram corrigidas novamente por erro da gráfica.

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