Greve de professores pode acontecer nesta quinta em SP
Reprodução: ACidade ON
Greve de professores pode acontecer nesta quinta em SP

A partir desta quinta-feira (11), professores da rede particular de ensino de São Paulo estão prometendo entrar em greve em todo o estado se as aulas não suspenderem as atividades presenciais. As informações foram apuradas pelo Metro World News. 

Com o avanço do novo coronavírus em território paulista, a decisão foi tomada através de uma assembleia realizada no fim de semana e comunicada na segunda-feira (08), aos sindicatos dos donos de instituições de ensino. Mesmo com a cidade em fase vermelha do Plano São Paulo, as escolas continuam abertas e recebendo alunos, pois agora são tidas como serviços essenciais. 

De acordo com o Sindicato dos Professores de São Paulo ( Sinpro-SP ), manter as aulas remotas “é uma medida urgente e necessária diante da escalada da pandemia e da aceleração na taxa de contágio”. Segundo a entidade, as aulas presenciais só devem voltar a acontecer quando correr uma testagem em massa nas instituições escolares, pediu para que as escolas forneçam máscaras do tipo N95, consideradas mais seguras e que divulguem de modo imediato os casos de covid-19 registrados. 

O Sinpro-SP ressaltou que os colégios tem cerca de 48 horas para atenderem as reivindicações. Caso não tenha avanço, a greve começa na quinta-feira (11). Profissionais das redes municipal e estadual estão em greve desde de fevereiro, mas a participação tem sido baixa, conforma conta as autoridades. 

Benjamim Ribeiro, presidente do Sieeesp, que representa os donos das escolas, disse acreditar que o mesmo acabará acontecendo na rede privada. “Estamos fazendo o possível e impossível para que as escolas fiquem abertas e já há uma recomendação para que os alunos com mais de nove anos tenham aulas remotas neste período e que as unidades recebam só os mais novos, porque é muito importante para eles o convívio escolar neste momento.”  

De acordo com a secretaria da Educação, cerca de 4.084 casos do novo coronavírus foram registrados entre alunos e funcionários em 2021, com 59% na rede estadual, 37% na rede particular e 3% na municipal, com o total de 21 mortes. 

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