O Ministro da educação, Milton Ribeiro, nomeou Inez Augusto Borges como assessora especial do MEC (Ministério da Educação), com um salário de R$ 13.623,39. Inez é religiosa
, ministra palestras em igrejas sobre "retorno aos princípios bíblicos da educação
" e ataca a base comum curricular do governo federal. Ao assumir o ministério, Milton Ribeiro afirmou que iria defender a laicidade
na educação, ele é pastor presbiteriano. As informações são de uma reportagem produzida pelo jornal Folha de S.Paulo
.
Inez Augusto Borges não possui experiência com políticas públicas, mas consta em seu currículo que é é doutora em ciência da religião e mestre em educação cristã. A assessora também é presbiteriana.Ela mantém um site, onde diz que desenvolve pesquisa nas áreas de educação, cultura e governo "a partir de uma perspectiva que integra a visão bíblica , histórica, filosófica e política".
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Em um evento online realizado pela igreja Presbiteriana da Penha (SP), Borges defendeu novamente os princípios biblícos na esfera governamental. "Vivemos uma crise mundial de autoridade, uma crise mundial em relação a governo, e nós precisamos retornar aos princípios bíblicos de governo , precisamos entender o que é o Reino de Deus", afirmou.
A assessora já realizou uma palestra chamada "Retorno aos princípios bíblicos da educação", de setembro de 2018, em que criticou a menção de quilombolas em livros didáticos. Borges defende que há um movimento internacional de dominação cultural da esquerda por meio da educação , com o intuito de romper com os valores familiares e defendidos pela igreja.
"Há um plano de emburrecimento, plano de escravização, um plano de domínio mundial, por meio da educação, por meio do sistemas educacionais internacionais. A Base Nacional Comum Curricula r não é Base comum, é Base Internacional", disse Inez. A assessora disse ainda que igreja tem deixado que o “estado assumisse todas as etapas” da educação.
A assessora faz associação do ensino laico , norteado por princípios nacionais, com a doutrinação de jovens sobre a legalização do aborto.“E nós estamos sendo chamados por essa definição de pedagogia a mandar nossa crianças com 4 anos, obrigatoriamente”, diz.