MEC vai liberar R$ 54 milhões para o programa em 2020, sendo R$ 1 milhão por escola.
Marcelo Camargo/ABr
MEC vai liberar R$ 54 milhões para o programa em 2020, sendo R$ 1 milhão por escola.

O Ministério da Educação resiste em incluir o estado de São Paulo no programa de escolas cívico-militares do governo. A gestão do governador João Doria não aderiu ao prazo de inscrição previsto pela pasta, mas depois mostrou interesse em participar do projeto. As informações são da Folha de S.Paulo

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O governo Bolsonaro pretende implantar 216 escolas cívico-militares em todo o País até 2023. Quinze estados e o Distrito Federal aderiram ao programa. O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, no entanto, disse ao jornal que não havia entendido bem a proposta. 

No último dia de inscrição, 27 de setembro, o governo de São Paulo afirmou que tinha a intenção de ter escolas cívico-militares nas escolas do estado e encaminhou questionamentos ao MEC sobre o programa, pedindo a extensão do prazo. 

O ministro da Educação Abraham Weintraub, porém, não se mostrou disposto a estender o tempo de inscrição. "O governador de São Paulo falou: ‘Ah, a gente não tinha entendido, agora entendi’. Precisa agora seguir o rito, não é um ato voluntarioso. E agora está no período de inscrição para os municípios”, afirmou. 

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Em nota, a Secretaria Estadual de Educação declarou que pediu mais informações porque não foi publicada uma portaria com normas sobre a participação. A pasta afirma ainda que manifestou interesse no dia 3 de outubro, um dia depois de receber esclarecimentos do MEC. 

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