Segundo a coordenadora do projeto, Ana Glória Melcop, o objetivo principal de oferecer o curso em espaços públicos é derrubar muros, democratizar a educação e fazer com que a escola e o letramento cheguem até onde essas pessoas estão.
Atualmente, 16 turmas participam do projeto. Cada uma delas tem 32 oficinas, divididas em quatro módulos, que acontecem duas vezes por semana em sessões que duram cerca de 1h30.
As aulas buscam transformar elementos presentes na vida dos alunos em conteúdo para facilitar a alfabetização e o aprendizado de raciocínio lógico, que acontecem em formato dinâmico e lúdico, seguindo os fundamentos da educação popular.
Além disso, noções de direitos humanos e cuidados com a saúde também fazem parte das oficinas. Os professores trabalham a auto-estima, a cidadania e o empoderamento de quem participa do projeto com o objetivo final de possibilitar outros caminhos de vida, elevando a escolaridade dos estudantes e estimulando a leitura e o retorno aos estudos.