Um professor de História pediu demissão após ser alvo de críticas nas redes sociais por escrever no quadro "Bolsonaro está com pneumonia", como "frase motivacional" do dia para uma turma do colégio Santa Mônica Centro Educacional. Na ocasião o presidente Jair Bolsonaro havia sido diagnosticado com um principio da doença.
Leia também: Alexandre Frota espreme laranja podre no plenário para defender Bolsonaro; veja
De acordo com a escola, a frese sobre Jair Bolsonaro foi escrita na última sexta-feira (8), em sua unidade de Bento Ribeiro, e a direção logo tomou ciência do ocorrido. “Soubemos do episódio no mesmo dia, mas o professor já tinha ido embora. Esperamos que ele voltasse ao colégio para conversarmos com ele sobre a situação, mas não foi necessário”, afirmou ao O Globo o diretor de marketing da instituição, Marcelo Souza.
Souza contou que o professor foi à instituição no fim de semana, admitiu o erro e pediu demissão. Seus perfis foram retirados do ar nas redes sociais. A instituição de ensino afirmou ainda que a postura do docente e o comentário escrito em sala de aula não condizem com a filosofia da escola e que "colégio é para aprender conteúdo disciplinar, e não para professor aproveitar a audiência para opiniões pessoais".
Leia também: Ministros dançam com índios durante encontro sobre agricultura em Mato Grosso
Na quarta-feira (13), o presidente recebeu alta hospitalar e deixou o Hospital Albert Einstein, na capital paulista. A alta de Bolsonaro dependia apenas de sua evolução clínica, que era boa, segundo o último boletim médico. O presidente está afebril, sem dor abdominal e com o quadro pulmonar em resolução.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, leu o relatório final dos médicos e falou sobre os próximos passos da recuperação de Bolsonaro. A equipe médica pessoal do presidente ficará responsável por liberá-lo para atividades externas.
Ele também aproveitou a oportunidade para rebater notícias falsas sobre o estado de saúde do presidente. "Nunca ouve suspeita de câncer", disse o general, que também negou a possibilidade de uma infecção hospitalar.
Leia também: Ministro da Educação promete "Lava Jato do MEC" com investigação de corrupção
Nas redes sociais, o presidente comemorou a alta. "Foram 3 cirurgias e mais de 1 mês no hospital nestes últimos 5 passados. Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte após a tentativa de assassinato de ex-integrante do PSOL. Só tenho a agradecer a Deus e a todos por finalmente poder voltar a trabalhar em plena normalidade", escreveu Jair Bolsonaro .