O presidente Luiz Inácio Lula da Silva PT) expressou seu desejo de que os R$ 5,6 bilhões vetados das emendas de comissão parlamentar sejam resolvidos o mais breve possível para que ele possa articular a paz entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Lula e seus aliados estão confiantes de que o Congresso Nacional manterá o veto, após ouvir os argumentos apresentados pelo Ministério da Fazenda. O ministério destacou a urgência da União em manter a responsabilidade fiscal para alcançar o déficit zero.
Apesar disso, o presidente está empenhado em resolver a situação rapidamente para dar início ao trabalho de reaproximação entre Padilha e Arthur Lira. O veto aplicado por Lula causou irritação em Lira em relação a Padilha, levando o presidente da Câmara a articular uma possível queda do ministro.
Lira tornou pública sua insatisfação, afirmando que Padilha quebrou acordos e que não confia mais nas promessas feitas pelo ministro. Diante desse cenário, o presidente da República conversou diretamente com o deputado federal e concedeu carta branca para que o presidente da Câmara o procurasse sempre que houvesse alguma demanda a ser discutida.
Lula não pretende deixar seu ministro das Relações Institucionais isolado. Pelo contrário, o ex-presidente tem a intenção de promover uma reconciliação entre presidente da Câmara dos Deputados e Padilha.
Essa medida visa restaurar a confiança e a colaboração entre as partes, mesmo diante do veto de R$ 5,6 bilhões das emendas de comissão parlamentar, o que não impedirá que o Congresso receba cerca de R$ 48 bilhões em emendas, um valor superior ao ano anterior, quando alcançou R$ 37 bilhões.
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