Presidente Lula
Ricardo Stuckert / PR
Presidente Lula


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai fazer uma série de reuniões com os ministros e o tema será quase um só. O objetivo é cobrar dos aliados que sejam colocadas em práticas mais realizações para o governo. Na visão do petista, atualmente poucos ministérios estão cumprindo o plano de governo e as promessas de campanha com a celeridade que a política atual exige.

A notícia das reuniões foi dada pela jornalista Andreia Sadi e confirmada pelo Portal IG e mostra a preocupação de Lula com a queda de seu desempenho nas pesquisas de aprovação.

Recentemente, vários institutos de pesquisas mostraram que a reprovação da atual administração está crescendo, como foi o caso do Datafolha, divulgado recentemente.

Diante deste cenário, o diagnóstico do Executivo é de que há um problema na Comunicação e também houve decisão sobre o tema, a fim de evitar responder narrativa de bolsonaristas.

Mas esta nova visão de mídia do governo não é considerada suficiente porque Lula entende que a gestão, embora melhor que a de Jair Bolsonaro (PL), não é suficientemente boa para atrair eleitores de oposição.

Lula quer que os ministros preparem pacotes de bondades a serem anunciados nas próximas semanas. Mas o recado do Planalto para todos os ministérios é o mesmo: não basta anunciar, é preciso começar a por em prática os projetos.

Na concepção do mandatário, quase todas as áreas estão em débito, exceção à economia que, segundo ele, tem enfrentado desafios e se saído bem em todo momento delicado.

Mas o presidente já avisou que quer mais. A intenção de Lula é fazer uma série de anúncios ainda no primeiro semestre, principalmente que vão causar impacto no cotidiano das pessoas.

Nos bastidores de Brasília, fala-se que a ideia é ter projetos com alto grau de engajamento popular, tanto nas redes sociais, como no dia a dia. Para isso, já está em estudo formas de melhorar a renda e diminuir a inflação, já que o tema é considerado o mais importante dentro de uma administração.


Na próxima semana, a reunião é com o ministro da economia, Fernando Haddad (PT), bastante elogiado. Mas não será um encontro para parabenizar pelo trabalho.

A pessoas próximas, Lula tem dito que irá cobrar de Haddad uma forma de que o trabalho bem feito da economia reflita mais rapidamente no bolso do trabalhor, principalmente no mercado e emprego.

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