Ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira
Ascom/ Ciro Nogueira
Ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira


Desde a busca e apreensão realizada pela Polícia Federal pela Operação Tempus Veritatis, o ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), tem optado por um silêncio eloquente em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).

Em vez disso, o senador direcionou sua atenção para as pautas econômicas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que é visto por aliados como um erro de estratégia, já que pesquisas que circulam em Brasília apontam que esse tema é o que o atual chefe do Executivo federal tem maior aprovação da população.

Nogueira ingressou na antiga gestão em 2021, alardeando ser um dos maiores defensores do bolsonarismo. No fim de janeiro, por exemplo, em entrevista à CNN Brasil, o senador chegou a dizer que Bolsonaro era o maior cabo eleitoral do país.

No entanto, desde que Bolsonaro se tornou o principal alvo da Operação Tempus Veritatis, Ciro Nogueira não proferiu uma única menção em defesa do ex-presidente em suas redes sociais, um comportamento que gerou murmúrios nos bastidores entre os líderes bolsonaristas.


A percepção predominante é que Nogueira evita "entrar nas trincheiras" e utiliza o bolsonarismo como uma ferramenta meramente oportunista para angariar votos.

Essa postura ganhou mais destaque após a revelação de que o senador manteve uma conversa com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), durante o casamento de Bruno Dantas, informação divulgada pela coluna do Lauro Jardim.

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