Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Valter Campanato/Agência Brasil - 24/11/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está envolvido em discussões com seus aliados sobre uma possível reforma ministerial que pode ocorrer em 2024. Diversos nomes foram colocados na mesa, indicando mudanças nos cargos de ministros e a realocação de algumas figuras-chave do governo.

Um dos pontos mais destacados da reforma é a saída do governador do Maranhão, Flávio Dino, que deve ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Sua indicação foi feita pelo próprio presidente Lula. Ele será sabatinado pela CCJ do Senado em 13 de dezembro. Caso seja aprovado pelos senadores, o ex-governador do Maranhão tomará posse no STF em fevereiro do ano que vem.

Quem é considerado como certo para deixar o cargo é o ministro Juscelino Filho. Ele atualmente comanda o Ministério da Comunicação. Desde que assumiu a função, Juscelino se envolveu em muitas polêmicas, inclusive com acusação de corrupção.

Outra mudança significativa seria a possível substituição de Jean Prates na presidência da Petrobras, sendo acusado por Lula de ter a “mente fértil”, por Rui Costa, atualmente na Casa Civil, que tem enfrentado críticas por sua dificuldade em articular com o Congresso Nacional.

Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, corre o risco de demissão, e Márcio França, atualmente no Ministério das Micro e Pequenas Empresas, é cogitado para assumir esse posto.

A reforma também envolve nomes como Nísia Trindade, Wellington Dias e Silvio Almeida, que foram mencionados na lista de exoneração. Contudo, as chances de serem retirados de seus ministérios são consideradas pequenas.


A decisão de Lula de realizar uma reforma ministerial é motivada pelo desconforto com as atuais articulações e desempenho de alguns ministros. A intenção é negociar com o Centrão, buscando fortalecer ainda mais sua base no Congresso Nacional.

A reforma é vista como uma estratégia para alinhar o governo às prioridades do presidente e consolidar o apoio político necessário para a implementação de suas políticas e projetos.

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