A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva (Rede-SP), está prestes a assumir um papel de destaque nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Sob a liderança do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), o novo PAC está focado na transição ecológica como sua principal aposta.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem como objetivo central a criação de um mercado regulado de carbono, emissão de títulos soberanos sustentáveis e a reformulação do Fundo Clima, como parte de uma estratégia mais ampla de desenvolvimento sustentável.
Além disso, o plano visa impulsionar setores-chave da economia, como a produção de remédios, cosméticos, vacinas e biocombustíveis, com a expectativa de gerar mais de US$ 53 bilhões anualmente no país nas próximas duas décadas.
O presidente Lula também manifestou seu desejo de promover uma agricultura de baixo carbono e investimentos em infraestrutura verde.
O modelo do novo PAC, desenvolvido por Haddad, contou com a significativa participação de Marina Silva, que desempenhará o papel de garota-propaganda das obras. O governo planeja destacar a ministra do Meio Ambiente em inaugurações e apresentações internacionais relacionadas ao tema.
O objetivo declarado pelo governo é encerrar o ano de 2026 com a marca de uma "gestão verde", focada na proteção do meio ambiente e na promoção de oportunidades para empresários lucrarem em setores sustentáveis. A União enfatiza que o pacote ecológico representa um "Novo Brasil".