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Eduardo Leite vai passar a presidir o PSDB a partir de fevereiro e uma das suas metas é recuperar a popularidade do partido no interior de São Paulo. O governador do Rio Grande do Sul determinará que assessores procurem políticos que possuem prestígio em cidades paulista para que se forme uma base e lance o maior número de candidatos aos cargos de prefeitos e vereadores.

A derrota de Rodrigo Garcia para o governo de São Paulo foi tratada como uma tragédia maior do que o percentual conquistado por Geraldo Alckmin em 2018 e a não candidatura de João Doria à Presidência em 2022. As principais lideranças do partido tinham certeza que chegariam, ao menos, no segundo turno.

Essa certeza se dava pela base que Garcia criou na campanha. Ele apostou no uso da máquina para mobilizar prefeitos e vereadores em cidades do interior para superar Tarcísio de Freitas (Republicanos) e derrotar Fernando Haddad (PT) no segundo turno. O plano deu errado porque Rodrigo ficou em terceiro lugar no primeiro turno e viu três semanas depois o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) vencer o petista.

Além disso, com a morte de Bruno Covas, o PSDB perdeu o comando da capital paulista e já iniciou uma guerra com Ricardo Nunes (MDB) para que ele abra mão da reeleição, abrindo espaço para que um nome tucano encabece a chapa da centro-direita. A chance disso acontecer é mínima.

Diante desse cenário, Leite quer urgência para que o PSDB não veja uma debandada de políticos influentes nas cidades do interior. No Noroeste Paulista, por exemplo, Araçatuba é vista como uma cidade fundamental para que a legenda se mantenha no poder. Outro município que o PSDB quer seguir comandando é Ribeirão Preto.

Carlão Pignatari é visto como peça fundamental

A manutenção de Carlão Pignatari como presidente da ALESP é prioridade. Lideranças do partido estão trabalhando para manter o deputado comandando a Assembleia para ter o controle das emendas que são distribuídas para as cidades.

Sem esse mecanismo, muitos prefeitos podem partir para outras legendas, como PSD que já tem procurado essas lideranças para fazer a transferência.

Se os tucanos conseguirem manter uma forte base no interior de São Paulo, a legenda acredita que terá força para eleger um grande número de prefeitos e vereadores. Isso faz parte de uma estratégia para recuperar o governo do estado, atualmente nas mãos de Tarcísio de Freitas.

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