A Comissão Especial de Acompanhamento da Liquidação das Empresas Públicas da Alerj deu a deixa para mais cobranças pela retomada da obra da Linha 4 do metrô. Na última quinta-feira (23), uma audiência comandada pela deputada Adriana Balthazar (PSD) reuniu representantes do TCE e da associação de moradores da Gávea — mas a RioTrilhos não compareceu.
“Criei esta comissão no ano passado, e desde então fazemos convites para RioTrilhos, responsável pelas obras do metrô, vir até aqui para nos prestar esclarecimentos, mas a concessionária nunca enviou um representante. Um desrespeito à Alerj, aos deputados e principalmente à sociedade”, disparou a parlamentar.
Falando em nome da AmaGávea, o presidente René Hasenclever lembrou que, em 2015, os engenheiros da estatal decidiram encher os buracos das escavações com água para evitar o desabamento, já que não havia previsão de retomada das obras. E, desde então, tudo segue no mesmo descompasso, deixando a população à mercê do temor de desmoronamento.
O representante do Tribunal de Contas do Estado, André da Silva Novaes, afirmou que a corte recebeu em 2017 uma nota técnica da Riotrilhos, apontando riscos a pessoas, bens e moradias no entorno da estação inacabada. A retomada dos trabalhos já foi solicitada, mas nenhum grama de cimento foi colocado no local.
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