MP aciona quatro últimas gestões de Nova Iguaçu por falta de concursos
Reprodução/HGNI
MP aciona quatro últimas gestões de Nova Iguaçu por falta de concursos

Há mais de uma década na luta pela realização de um concurso para preencher os quadros técnicos do Hospital Geral de Nova Iguaçu — o Hospital da Posse —, o  Ministério Público acionou as quatro últimas gestões da cidade de uma só vez. O processo atinge Scheila Gama, o falecido Nelson Bornier (denunciado por meio de seu espólio) e Rogério Lisboa, reeleito em 2020 — e todos os respectivos secretários de Saúde.

O órgão pediu a indisponibilidade de bens de toda a tropa, lembrando que os cofres iguaçuanos têm um precatório de mais de R$ 59 milhões justamente porque o município já foi condenado por esse problema — e, desde então, não só não resolveu a questão, como também não pagou a multa. Para se ter uma ideia do tamanho da encrenca, em 2021 a prefeitura precisou abrir uma seleção para contratar temporários — em um total de 4.855 vagas, sendo 1.318 médicos.

Em nota, a prefeitura diz que "já realizou todos os atos para o lançamento do edital de contratação de pessoal para o HGNI", mas não pôde concretizar o certame por causa da Lei Complementar 173/2020, que proíbe a criação de novos cargos na pandemia.

"Cabe ressaltar que o prefeito Rogério Lisboa assumiu o município, em 2017, com mais de meio bilhão de reais em dívidas, que comprometiam metade do orçamento previsto para aquele ano. Quando as contas finalmente foram ajustadas, veio a pandemia". A gestão reitera ter a intenção de contratar os profissionais.

Planos de saúde vão entrar na era digital

Os planos privados de saúde e odontológicos, individuais ou coletivos, poderão ser pagos, a partir de agora, por PIX, boleto digital e cartão de crédito. É o que prevê a Lei 9.444, proposta por Martha Rocha (PDT) e sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL). A norma sai no Diário Oficial desta quarta-feira (3). As operadoras que não cumprirem a determinação ficarão sujeitas à multa.

Reprise do verão do apito

A Câmara do Rio decide, esta semana, se manda para a mesa de Eduardo Paes (PSD) o projeto que cria uma multa de R$ 400 para quem for pego consumindo drogas ilícitas. A polêmica da semana passada deve se repetir.

Armamento engatilhado

Os vereadores têm ainda outro assunto controverso em pauta: querem retirar da Lei Orgânica a proibição de fabricação e venda de armas na cidade. A regra, no entanto, também está na Constituição Estadual.


Picadinho

A partir desta semana, o Proderj tem sua própria Central de Atendimento, funcionando das 9h às 18h. Antes, os pedidos eram feitos diretamente aos técnicos.

Na busca pela reeleição na OAB-RJ, Luciano Bandeira e Ana Tereza Basílio levam a campanha à ABI, na sexta-feira.

Hoje, às 10h30, a Comissão Especial do Carnaval da Câmara debate a passarela do Cacique de Ramos: a Avenida Chile.

O Chef Gabriel Ribeiro lança o menu executivo do Sobrado da Cidade, casarão do século XIX no Centro do Rio, que reúne gastronomia e história.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!