Com as galerias lotadas, e sob muitos protestos, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em primeiro turno, nesta terça-feira (05), a PEC que muda as regras da previdência dos servidores fluminenses. O texto que irá modificar a Constituição Estadual foi costurado no colégio de líderes, e é mais brando do que a proposta do governo. Mas quase que o substitutivo vai parar no lixo.
Ao discursar, Flávio Serafini (PSOL) se posicionou de forma contrária. Os governistas então, alegando que o colega estava descumprindo o acordo, passaram a digitar o não também. A confusão se instalou, com manifestações indo de um lado a outro, até que o presidente André Ceciliano (PT) deu o aviso: se o substitutivo fosse reprovado, ele traria ao plenário o projeto original.
Ao final, foram 54 votos favoráveis e uma abstenção de Alexandre Freitas (sem partido). A turma contrária uniu os partidos de esquerda PSOL, PSB, PCdoB, além de Zeidan (PT) e Martha Rocha (PDT) — junto com Subtenente Bernardo (PTB) e... a bolsonarista Alana Passos (PSL).