Poucos ícones da cultura pop são capazes de mexer com o imaginário masculino como as pin-ups. Seminuas, esguias, cabelos cuidadosamente desarrumados, elas são a mais perfeita tradução do sex appeal norte-americano dos anos 1950 – e, por consequência, de boa parte da civilização ocidental. Em uma era em que muito sobrava para a imaginação e pouca coisa era escancarada.
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Poucos ícones da cultura pop são capazes de mexer com o imaginário masculino como as pin-ups
Ao mesmo tempo em que Marilyn Monroe, Jayne Mansfield e Bettie Page compunham a santíssima trindade das pin-ups
de carne e osso, inúmeras personagens fictícias ajudaram a tornar o estilo ainda mais popular nos apimentados calendários e revistas de meados do século passado. Mas nenhuma delas conseguiu atravessar as décadas com a personalidade de Hilda.
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Criada pelo ilustrador Duane Bryers (1911-2012), famoso por seus desenhos do Velho-Oeste, a personagem ganhou destaque nos anos 1960. A receita do sucesso era a mistura exata de uma personalidade libertária com formas generosamente voluptuosas. Golaço.
Mas todo ciclo chega ao fim e, depois do auge, veio o ostracismo. Enquanto as hippies do genial Robert Crumb chegavam com tudo, Hilda foi para o fundo do baú.
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Seu resgate aconteceu há poucos anos, quando algumas ilustrações da ruivinha pintaram na internet. Hoje, há várias páginas dedicadas a ela. Uma das mais bacanas está no Facebook
, na qual os fãs compartilham imagens e discutem a importância da pin-up plus size para o empoderamento feminino neste século 21. Vai lá!
