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Reprodução/Shutterstock
Apenas 13% dos mares de todo o mundo possuem vida selvagem preservada; poluição é uma das responsáveis por extinção

Apenas 13% dos mares do mundo estão com a vida selvagem preservada devido à poluição e atividade humana inconsciente. Segundo pesquisadores de diferentes universidades, florestas marinhas foram extintas no Hemisfério Norte por conta dos resíduos plásticos que tomaram conta das águas. As informações são do Daily Mail .

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A equipe de especialistas afirmou que, para a descoberta, mapearam as desordens oceânicas e identificaram que a vida selvagem  está sendo extinta dos mares por conta de 19 problemas causados pela humanidade, o que inclui a pesca, poluição e fertilizantes terrestres.

Os resultados do estudo revelaram que a pequena área selvagem de vida marinha permanece preservada somete no Ártico, na Antártida e em torno de algumas das nações insulares do Pacífico.

“Ficamos espantados com a pouca quantidade de vida marinha remanescente.  O oceano é imenso, abrange mais de 70% do nosso planeta, mas conseguimos causar impactos ambientais tão negativos, que atualmente esse vasto ecossistema está destruído”, afirmou o autor principal do estudo e pesquisador da Universidade de Queensland, Kendall Jones.

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O professor da Universidade da Califórnia, Benjamin Halpern, explicou que, com o mapeamento, foi descoberto que mais de cinco trilhões de peças de plástico, que juntas pesam mais de 250 mil toneladas, estão submersas nos mares de todo o mundo. 

Halpern diz que, apesar de os resíduos plásticos não terem sido o motivo pelo qual executaram a pesquisa, se mostraram como a maior ameaça à diversidade marinha.

“Para entender o que está ocorrendo nas águas, é preciso olhar para os impactos da pesca, transporte, poluição e mudança climática nesse ambiente. O plástico, que é gerado pela poluição, tem se mostrado o maior inimigo da vida marinha. Hoje em dia, é extremamente comum você ir mergulhar no oceano e ver uma garrafa pet ou qualquer outro objeto plástico flutuando”, acrescentou.

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Em publicação realizada na National Geographic Society , o coautor do relatório, Alan Friedlander, ressaltou que os microplásticos são os que mais interferem no ecossistema marinho do Pacífico Sul, por exemplo, por prejudicarem a cadeia alimentar e contribuírem na transferência de doenças.

Ele concluiu que diversas áreas do mundo estão sendo afetadas por esses pequenos pedaços plásticos, e que muitos animais filtradores que integram a vida selvagem , como as larvaceas gigantes, têm sofrido consequências da poluição desacerbada que flutua entre elas.

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