Uma mulher quase teve o dedo arrancado por um tubarão-enfermeiro enquanto alimentava os peixes de dentro de um barco, na Austrália, no último fim de semana. As imagens do momento tenso circularam nas redes sociais e veículos internacionais nesse domingo (1º) e nesta segunda-feira (2) e despertaram alertas sobre riscos de tentar dar comida a animais selvagens.
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Segundo aponta a rede de TV CNN
, Melissa Brunning, de 34 anos, estava sentada em um iate, alimentando os animais com pedaços de peixes, quando um tubarão-enfermeiro
se aproximou e mordeu a isca, quase arrancando o dedo dela, na costa nordeste da Austrália. Um vídeo feito por outro turista mostra Melissa gritando enquanto é arrastada pelo peixe para dentro da água, mas, por sorte, ela recebe ajuda e escapa de algo pior.
Depois da repercussão internacional do incidente, Melissa escreveu em sua página do Facebook, que está “muito impressionada com a forma como a história se espalhou pelo mundo”.
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“Por favor, deixe-me assegurar de que todos [saibam], [que] isso não foi um ‘ ataque de tubarão
’, fui eu fazendo uma coisa boba e sofrendo a consequência. Nossos tubarões são muito preciosos e, mesmo que eles me assustem muito, tenho muito respeito por eles. A água é o seu domínio... e nós devemos apreciá-los e admirá-los. Muito obrigada por todas as mensagens bonitas perguntando se eu estou bem e se meu dedo está bem”, disse.
Turista relembra incidente com tubarão-enfermeiro
A mulher, natural de Perth, estava passeando na Baía de Dungong, um lugar remoto do país reconhecido por ter bastantes tubarões e crocodilos .
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Ela falou um pouco sobre o momento do ataque à CNN
. “Aconteceu de maneira muito rápida. Tudo o que eu consegui pensar era que tinha perdido meu dedo. Ele segurou meu dedo e eu senti como se tivesse rasgando meu osso”, relembra.
Embora tenha sido rapidamente colocada de volta na embarcação por um amigo, Melissa diz que demorou até entender que não tinha perdido o dedo durante a mordida do tubarão-enfermeiro , e agora agradece por nada de pior ter acontecido a ela. “Estava errada em permanecer ali, pois não se deve fazer isso. Quero prevenir que outras pessoas façam o mesmo. Não alimentem tubarões”, finaliza.