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Foto de 16 de novembro de 2019, em que o 2I/Borisov aparece em frente à galáxia espiral 2MASX J10500165-0152029
Nasa/ESA/ D. Jewitt, UCLA
Foto de 16 de novembro de 2019, em que o 2I/Borisov aparece em frente à galáxia espiral 2MASX J10500165-0152029

O Telescópio Espacial Hubble , da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA), fez recentemente duas novas observações do cometa 2I/Borisov, o segundo objeto interestelar conhecido a cruzar o Sistema Solar.

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O 2I/Borisov foi descoberto pelo astrônomo amador ucraniano Gennady Borisov em 30 de agosto de 2019. Também conhecido como C/2019 Q4, ele se formou em outro sistema planetário e foi expulso para o espaço interestelar em virtude de uma quase colisão com um planeta em seu sistema de origem.

Na imagem no alto, tirada em 16 de novembro de 2019, o Borisov aparece na frente da 2MASX J10500165-0152029, uma galáxia espiral de fundo localizada a 390 milhões de anos-luz da Terra. O núcleo central brilhante da galáxia parece manchado porque o Hubble estava rastreando o cometa. Nessa exposição, o Borisov estava a cerca de 326 milhões de quilômetros da Terra. Sua cauda de poeira ejetada sai para o canto superior direito da imagem.

    A imagem acima, captada em 9 de dezembro de 2019, mostra o cometa pouco depois de sua aproximação mais próxima ao Sol. Nesse ponto da viagem, ele estava sendo submetido ao maior grau de aquecimento que jamais experimentara, depois de passar a maior parte de sua existência no intenso frio do espaço interestelar. Ele viajava então à sua velocidade máxima, de cerca de 161.000 km/h.

    Núcleo pequeno

    Na ocasião, o Borisov estava a 298 milhões de quilômetros da Terra, perto da borda interna do cinturão de asteroides. O núcleo do cometa ainda era pequeno demais para ser distinguido.

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    “O Hubble nos dá a melhor medida do tamanho do núcleo do 2I/Borisov, que é a parte realmente importante do cometa ”, declarou David Jewitt, professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles. “Surpreendentemente, nossas imagens do Hubble mostram que seu núcleo é 15 vezes menor do que as investigações anteriores sugeriam. O raio é menor que 500 metros. (…) Isso é importante, porque saber o tamanho nos ajuda a determinar o número total e a massa de tais objetos no Sistema Solar e na Via Láctea.”

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