Uma tempestade solar está prevista para atingir o planeta Terra na quarta-feira (14), após uma explosão de radiação ter sido liberada pelo Sol na última semana. De acordo com o Daily Mail , o evento pode saturar satélites, interromper fontes de energia na Inglaterra, Estados Unidos e na Escócia, além de provocar exibições deslumbrantes das auroras boreais e austrais.
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A chegada da tempestade solar coincide com a formação de "rachaduras" de equinócios no campo magnético da Terra, o que, segundo cientistas, ocorre em 20 de março e 23 de setembro, anualmente.
O que pode acontecer?
Enfraquecendo a proteção natural do nosso planeta contra partículas carregadas, essas “rachaduras” podem ameaçar os voos comerciais e os sistemas GPS por afetar a órbita terrestre, exposta aos ventos que variam de intensidade.
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Entretanto, as fissuras também possibilitam que astrônomos identifiquem mais facilmente as luzes em regiões polares. No mundo animal, as tempestades ainda podem “confundir” o sistema de localização de alguns mamíferos marinhos, o que aumenta a aparição dos animais nas praias.
Por meio de um comunicado oficial, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos expôs que "o relógio que monitora as tempestades geomagnéticas de pequenos impactos está apontando que esses eventos devem ocorrer entre 14 e 15 de março, e que não prejudicará os seres humanos”.
Estimativas realizadas pela agência espacial americana (Nasa) mostraram que de acordo com a escala desse fenômeno, que vai de G, para tempestades fracas, R para moderadas e S para tempestades poderosas, o evento esperado amanhã provavelmente ficará entre G-1 e G-2, dependendo de como as partículas atingirem a atmosfera terrestre.
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A Nasa e a NOAA, que já monitoram esses eventos por meio de diferentes telescópios e sondas usadas para previsões meteorológicas geomagnéticas, afirmam que estudos estão sendo feitos acerca da estrutura e da diversidade das chamas do Sol. A Nasa informa que, em breve, uma espaçonave apelidada de Parker Solar Probe será enviada para percorrer as proximidades e a superfície da estrela, com o objetivo de descobrir mais informações sobre a tempestade solar e como suas partículas são expelidas.