A noite deste domingo (3) vai ser um pouquinho mais iluminada que todas as outras noites do ano de 2017. Não estamos falando isso por conta das decorações de Natal que já podem ser vistas pela cidade, mas, sim, pelo fato desta noite contar com a presença de uma superlua, a primeira e única do ano.
Leia também: Cientistas brasileiros encontram mais de 300 ovos de dinossauros na China
A superlua deste domingo também inicia uma série de três que poderão ser observadas em menos de dois meses, segundo a agência espacial americana (Nasa). Entretanto, as outras duas grandes luas só aparecerão nos ceús no próximo ano, nos dias 1º e 31 de janeiro.
Leia também: Confundida com lata, lagosta é encontrada com "tatuagem" da Pepsi e gera alerta
A superlua ocorre quando o satélite natural da Terra está em seu ponto mais próximo do planeta, ao mesmo tempo em que está na fase cheia. Quando isso acontece, a lua aparece cerca de 14% maior e 30% mais brilhante – chamando atenção de qualquer um que saia na rua em uma noite de céu limpo.
“Superluas são uma ótima oportunidade para as pessoas começarem a olhar para a lua, não apenas esta vez, mas em qualquer chance que elas tiverem”, afirmou o pesquisador da Nasa Noah Petro. Distinguir a diferença de tamanho das luas quando o satélite está bem no alto, entretanto, é difícil. O melhor é escolher um horário em que e um local onde é possível comparar a lua com horizontes, como quando ela está por trás de uma árvore no fundo da paisagem. Desta forma, dá impressão de que ela quase dobrou de tamanho.
Outras superluas
Se você não conseguir olhar para os céus esta noite, já se prepare para os outros dois dias em que o satélite ficará maior que o normal. A Nasa aponta a do dia 31 de janeiro como a mais especial.
Como será a segunda lua cheia de um mesmo mês, ela é caracterizada como a Lua Azul, neste caso, uma supérflua azul. Só que há outro fato curioso, no dia 31 de janeiro será possível ver um eclipse lunar total – mas isso só se você estiver nos Estados Unidos, infelizmente. Por conta da hora que ele vai ocorrer, a luz do sol vai refletir na lua, deixando-a com uma tonalidade avermelhada.
Leia também: Confundida com lata, lagosta é encontrada com "tatuagem" da Pepsi e gera alerta
Quando isso acontece, o satélite é chamado de lua sangrenta. Juntando tudo isso que vai acontecer no dia 31, o resultado vai ser uma supérflua azul sangrenta. Sendo assim, se você estiver pensando em viajar para os Estados Unidos no final de janeiro, já sabe o que fazer: olhar para o céu!