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Reprodução/The Guardian
Encontrada com uma "tatuagem" da Pepsi, a lagosta deixou ambientalistas muito preocupados com o nosso planeta


As preocupações acerca da poluição dos oceanos voltaram a ser debatidas após uma lagosta ser achada com uma logomarca da marca Pepsi “tatuada” em sua garra. O animal, que no princípio foi confundido com uma lata de refrigerante, deixou ambientalistas muito preocupados. Afinal, o problema do despejo de lixo nos mares é antigo e, até agora, nenhuma solução efetiva foi encontrada. 

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A lagosta foi encontrada nas águas da ilha de Grand Manan, em New Brunswick, por Karissa Lindstrand, uma consumidora assídua de refrigerantes que logo reconheceu a semelhança do animal com uma lata de Pepsi. “Eu fiquei: ‘oh, é uma lata de Pepsi’”, declarou sobre sua primeira impressão ao ver o desenho. 

De acordo com o The Guardian, n em Lindstrand nem qualquer outra pessoa do grupo já tinha visto algo do tipo, e durante alguns dias, todos criaram teorias para explicar a tatuagem. Alguns acreditam que o animal cresceu dentro de uma lata que foi parar no fundo do oceano. Outros teorizam que, de certa forma, parte do logo ficou preso na garra do crustáceo.

Por mais que ainda não se saiba como a “tatuagem” foi parar ali, é possível perceber que de uma forma ou de outra, o animal entrou em contato com a poluição depositada nos mares pelo ser humano. Inclusive, seu aparecimento coincide com uma grande preocupação sobre o acúmulo de detritos nos oceanos, principalmente os compostos de plástico.

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Poluição dos mares

Recentemente, pesquisadores documentaram que, pelo menos 38 milhões de pedaços de plástico , o equivalente a 18 toneladas, foram despejados em locais remotos como um coral de atol no leste do Pacífico Sul. A situação impactou diretamente a população de siris e caranguejos da região, que começaram a conviver com o lixo e até usaram alguns pedaços de objetos como carapaça.

Uma expedição, logo após esta descoberta, notou que as praias remotas do Ártico estão muito poluídas com plástico, o que foi conectado com o despejo dos produtos no Atlântico Norte, nas regiões correspondentes à América e à Europa.

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Lindstrand, que encontrou a lagosta, declarou que a questão da Pepsi revela a magnitude do problema quando o lixo chega ao fundo do oceano. “Nós não vemos isso boiando enquanto estamos em alto mar, mas eu vejo o lixo junto das costas”, explicou.

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