Primeiros registros do acidente aéreo
Secretaria de Segurança de São Paulo
Primeiros registros do acidente aéreo

Neste sábado, o capitão da Defesa Civil de São Paulo, Roberto Farina, detalhou os métodos empregados para a identificação das  62 vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, ocorrido na última sexta-feira (9). Após a conclusão da retirada dos corpos dos destroços do avião, equipes de resgate estão utilizando uma combinação de testes de DNA, análise de próteses, tatuagens e fraturas para identificar as vítimas.

Farina explicou durante a coletiva de imprensa que a identificação está sendo auxiliada por informações fornecidas pelos familiares, como a presença de próteses, tatuagens ou fraturas. “Os familiares participam de entrevistas com especialistas, que buscam detalhes específicos para ajudar na identificação das vítimas,” afirmou Farina.

Até a noite de sábado (10), duas vítimas haviam sido identificadas, e 50 corpos foram transportados para o Instituto Médico Legal (IML) Central da capital paulista. O atendimento às famílias foi realizado no auditório do Instituto Oscar Freire, próximo ao IML, onde 26 famílias receberam apoio. O atendimento será retomado neste domingo.

A causa do acidente ainda não foi determinada. As caixas-pretas da aeronave, que chegaram a Brasília neste sábado, serão analisadas pelos investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira. A FAB informou que, após a conclusão da Ação Inicial em Vinhedo, a investigação avançará para a fase de Análise de Dados. Esta etapa incluirá a revisão das atividades relacionadas ao voo, ambiente operacional, fatores humanos e uma análise detalhada de componentes e equipamentos.

O brigadeiro Marcelo Moreno, do Cenipa, esclareceu que não há um prazo definido para o término das investigações. A primeira etapa envolverá a transcrição dos áudios da cabine de comando, seguida pela análise dos dados das caixas-pretas. Moreno destacou que a prioridade é a qualidade da análise em vez da celeridade. "Iniciamos com a tentativa de degravação de voz e depois de dados," explicou Moreno. Até o momento, não houve comunicação de emergência registrada durante o voo.

A investigação continua, com a expectativa de que as análises das caixas-pretas forneçam informações cruciais para entender as causas da queda da aeronave e evitar futuros acidentes.

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