A quadrilha teria movimentado uma quantia entre R$ 5 milhõe e R$ 10 milhões nos últimos anos
Divulgação/Polícia Civil
A quadrilha teria movimentado uma quantia entre R$ 5 milhõe e R$ 10 milhões nos últimos anos

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (6) um homem apontado como chefe de uma quadrilha de furtos e roubos de celulares na capital paulista. A prisão ocorreu durante uma operação na rua Guaianases, no centro de São Paulo . Segundo as autoridades, a quadrilha é especializada em roubos e furtos de celulares e movimentou um montante entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões nos últimos quatro anos. 

O quarteirão onde a operação aconteceu é descrito como um epicentro de furtos e roubos de celulares. Segundo as vítimas, os criminosos agem em bicicletas ou no modus operandi da chamada gangue dos quebra-vidros — grupo de pessoas que quebram os vidros dos veículos parados no trânsito para assaltar.

A Polícia Civil informa que os valores movimentados pela quadrilha seriam da invasão bancária por meio dos aplicativos das vítimas e pela venda dos aparelhos no exterior. 

Na operação deflagrada em comércios na rua Guaianases e em outros endereços do centro, a Polícia Civil respondeu aos mandados de busca e apreensão.  Um homem de origem sírio-libanesa foi preso após ser apontado como chefe da quadrilha.

As investigações apontam que ao menos quatro estabelecimentos no quarteirão são usados pelos criminosos para armazenar os dispositivos e para despistar da Polícia. 

As autoridades informam que a quadrilha rouba ou furta os aparelhos em grupo. A primeira parte é feita por assaltantes nas bicicletas, que pegam o dispositivo e passa para um pedestre, e assim vai passando para que consiga despistar um possível flagrante. Um deles então leva até a rua Guaianases e negocia o valor do aparelho com um receptor. O aparelho então é levado a uma central de desbloqueio, onde ele será passado para revendedores de peças e encaminhados para países da África, onde  não há restrições quanto ao número de registro dos aparelhos.

A Polícia Civil autuou cerca de 200 pessoas suspeitas de integrarem o esquema em 2023. Ainda foram apreendidas 150 bicicletas na região central. Em sua grande maioria, os integrantes são jovens ou menores de 18 anos. 

A Polícia Militar prendeu, em 2023, 81 menores por utilizarem bicicletas para furtar celulares. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) também prendeu um morador de um edifício local que foi acusado de receptação.

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