O homem morreu atropelado após andar sobre os trilhos do trem; antes, o botão de emergência havia sido acionado e os passageiros saíram do veículo
Reprodução: Flipar
O homem morreu atropelado após andar sobre os trilhos do trem; antes, o botão de emergência havia sido acionado e os passageiros saíram do veículo

Um homem de 64 anos morreu atropelado por um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na noite de sexta-feira (15), entre as estações Ermelino Matarazzo e São Miguel Paulista, ambas na zona leste da capital paulista.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma briga fez com que o botão de emergência fosse acionado na composição, o que gerou a confusão dentro do veículo, fazendo com que os passageiros deixassem o veículo. A vítima morreu ao andar pelos trilhos, após o episódio.

O Boletim de Ocorrência do caso menciona que o motivo da briga foi um desentendimento por uso de assento preferencial. Com a ocorrência , alguns passageiros teriam forçado as travas de segurança das portas e acessado a área dos trilhos. Os envolvidos na confusão a princípio não devem responder pela morte, investigada como "acidental" pela Polícia Civil. As informações são do Globo.

A investigação busca descobrir quais são os passageiros que forçaram o apetrecho de segurança das portas do vagão. Quando identificados, estes poderão responder por "impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro", conforme previsto no Código Penal.


A vítima

A SSP informou que o homem que foi vítima do episódio "foi atingido por um trem que vinha em sentido contrário e não resistiu". O caso foi registrado como morte acidental e perigo de desastre ferroviário no 63ºDP (Vila Jacui) e será enviado para o 22ºDP (São Miguel Paulista), conforme a nota divulgada pelo órgão.

Já a CPTM lamentou a morte do passageiro e disse que no momento do ocorrido  as pessoas "começaram a desembarcar na via, entre as estações Comendador Ermelino e São Miguel Paulista, no exato momento em que o trem que vinha no sentido contrário passava".

A CPTM reiterou que "não tolera nenhum tipo de violência contra vida nos trens e estações, seja por parte de seus colaboradores ou de passageiros que utilizam o sistema, e vai colaborar com a investigação policial, inclusive, com o resgate de imagens do trem".



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