Arquivo: Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante Cerimônia de Conscientização sobre o Autismo
Isadora de Leão Moreira / Governo do Estado de SP
Arquivo: Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante Cerimônia de Conscientização sobre o Autismo

O projeto de reajuste salarial dos policiais está prestes a passar pelas comissões da Assembleia Legislativa de São Paulo nesta semana.

A expectativa é que a proposta seja avaliada por um conjunto de comissões para agilizar sua análise, uma vez que está sendo tramitada em regime de urgência.

A proposta inclui aumentos salariais com percentuais distintos e tem gerado protestos na Alesp. Os profissionais da Segurança Pública não chegaram a um consenso, e os delegados expressaram seu descontentamento.

Além disso, os aposentados se sentem prejudicados pela proposta, e o governo optou por retirar um aditivo que modificaria a contribuição previdenciária.

A proposta, enviada pelo governador à Assembleia Legislativa prevê aumento salarial para os policiais civis e militares do estado, com reajustes variando de 13% a 34% -- dependendo do cargo ocupado na segurança pública.

Veja os reajustes previstos no projeto por categoria de função

Conforme a proposta apresentada pelo governador, os 2º tenentes da Polícia Militar terão o menor aumento, de 13,71%, elevando seus salários de R$ 7.577,12 para R$ 8.615,94.

Já os alunos de praça da PM terão o maior aumento, de 34,24%, com seus salários passando de R$ 3.029,36 para R$ 4.066,54.

Essa proposta beneficiará mais de 150 mil agentes , incluindo policiais civis, militares, técnico-científicos, bombeiros, aposentados e pensionistas.

Caso seja aprovada, terá um impacto de R$ 2,5 bilhões no orçamento estadual em 2023 e de R$ 5 bilhões nos anos seguintes.

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