Ataque de aluno de 13 anos causou a morte de uma professora de 71 anos
Fernando Frazão/Agência Brasil
Ataque de aluno de 13 anos causou a morte de uma professora de 71 anos


A Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada em São Paulo e que foi alvo do  ataque de um aluno que matou uma professora de 71 anos e feriu outras pessoas com uma faca retomará as atividades nesta segunda-feira (10), duas semanas após o atentado.

De acordo com a Secretaria de Educação do Estado, estudantes, seus responsáveis e o corpo acadêmico da instituição de ensino serão recebidos com um plano de acolhimento elaborado por profissionais do Conviva e da rede protetiva.

“Na segunda-feira, vamos receber três turmas – cerca de 90 alunos – e os responsáveis que vierem acompanhando. Eles terão o apoio das equipes multiprofissionais de saúde e das atividades pedagógicas que serão desdobradas em oficinas de arte e grafitagem para repaginação da escola com todos os estudantes”, destaca a dirigente de ensino da Diretoria Centro Oeste, Jane Rúbia Adami da Silva.


Já a partir de terça-feira (11) todos os alunos voltaram às aulas. Ao longo de toda a semana eles participarão de rodas de conversas, oficinas de consciência corporal e jogos colaborativos. Outra medida anunciada foi o reforço da Ronda Escolar no colégio estadual.

"As ações são resultado da iniciativa integrada das secretarias estaduais da Educação, de Saúde, de Justiça e Cidadania e Segurança Pública do Governo de SP, com apoio do município e do Instituto Superação – organização não governamental (ONG) que realiza formações e conecta educação e esporte", ressaltou a Secretaria de Educação.

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Para além das atividades educacionais, a Thomazia Montoro foi revitalizada ao longo dos últimos 15 dias com recursos de R$ 200 mil disponibilizados pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Paulista). Foi realizada a manutenção e pintura em diferentes espaços da escola.

"Para essa renovação da escola também haverá apoio externo, como as intervenções artísticas na fachada realizada junto aos estudantes e liderada pelo artista plástico Pagu com a ação #EscolaÉParaBrilhar. No refeitório também teremos a revitalização do espaço pelas mãos do artista plástico, Carlos Matuck. Outro apoio solidário foi o recebimento de mais de 300 cartas em apoio aos alunos, professores e funcionários", completou o comunicado.

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