A professora Elisabeth Tenreiro, 71, que foi morta, e as colegas Jane Gasperini Apergis e Ana Célia da Rosa, que ficaram feridas
Reprodução - 28.03.2023
A professora Elisabeth Tenreiro, 71, que foi morta, e as colegas Jane Gasperini Apergis e Ana Célia da Rosa, que ficaram feridas

A profissional da educação Elisabeth Tenreiro, de 71 anos , foi morta durante um ataque na manhã desta segunda na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, além dela outras três colegas, Jane Gasperini Apergis, Ana Célia da Rosa e Rita de Cássia Reis, ficaram feridas. Um aluno, de 13 anos, estudante do oitavo ano, é o autor dos crimes .

Veja quem era Elisabeth e quem são as outras professoras feridas:

Elisabeth, chamada carinhosamente de Beth na escola, dava aula de biologia havia cerca de dez anos para turmas do ensino fundamental e médio. A professora, de 71 anos, havia se mudado para escola neste ano, depois de lecionar na Escola Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, em Pinheiros. Antes disso, a educadora trabalhou por, pelo menos, 40 anos no Instituto Adolfo Lutz. Ela deixa três filhos e quatro netos.

Jane, de 57 anos, é mestre em linguística pela PUC-SP dá aulas de português desde 1997. Com ferimentos leves, ela foi encaminhada para o hospital pelo resgate e liberada logo em seguida.

Ana Célia, de 58, é professora de história. A profissional foi golpeada mais de uma vez pelo essassino, após ser resgatada, ela passou por cirurgia para sutura dos ferimentos e o estado de saúde dela é estável. No momento em que ela estava sendo atacada pelo aluno, outras duas professoras, Cinthia da Silva Barbosa, de 37 anos, de educação física, e Sandra Pereira Mendes, de 44 anos, conseguiram  imobilizar e retirar a faca das mãos do jovem agressor.

Rita de Cássia Reis, de 67 anos, é a terceira professora ferida. Ela dá aulas de história na unidade escolar e teve alta hospitalar na tarde de segunda (27).

Além das professoras, um aluno também foi atacado a facadas. Um outro estudante teve uma crise de pânico durante a ocasião. Ambos foram socorridos, levados ao Hospital Bandeirantes, e liberados. 

"Muito pesar e tristeza com a notícia da morte da professora Elisabete Tenreiro, que não resistiu aos ferimentos causados pelo horror do ataque desta manhã. E meu muito obrigado à professora Cintía, que em uma ação heroica impediu que essa situação terrível fosse ainda mais grave", afirmou Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, nas redes sociais.

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